O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse nesta terça-feira (27) que o presidente da França, Emmanuel Macron, é um ''moleque'' que teria se utilizado de informações falsas para atacar a soberania brasileira e melhorar sua popularidade entre o eleitorado francês.
As declarações do deputado, filho do meio do presidente Jair Bolsonaro (PSL), aconteceram durante uma reunião da Comissão Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Eduardo tenta a vaga de embaixador do Brasil em Washington, prometida pelo pai.
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O deputado disse que países europeus ''não têm a mínima moral para exigir de nós a preservação da Amazônia'' e que Macron tem feito ''molecagem com o Brasil''. ''Quando o presidente tem baixa popularidade, tanta atrair um tema para unir seus nacionais. Macron está buscando fazer da nossa Amazônia uma questão política'', declarou.
Para o Eduardo, Macron saiu derrotado do encontro do G-7 ocorrido no último final de semana. Isso, segundo ele, teria ficado evidenciada na declaração final do encontro, onde não constaria referência à situação da floresta amazônia. Eduardo entendeu que o líder francês ''foi rechaçado por todos os membros do G-7, que fizeram questão de dar um tapa na cara do Macron''.
O terceiro filho do presidente ainda endossou a proposta do deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PSL-SP) de uma moção de repúdio ao presidente da França. ''Eu quero crer que governo e oposição estarão juntos aprovando esse repúdio a esse moleque, presidente francês'', declarou.
Fundo Amazônia
Eduardo Bolsonaro defendeu a proposta do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de usar recursos do Fundo Amazônia para indenizar fazendeiros cujas terras ficam em zonas protegidas, o que os obriga a preservar, segundo o deputado, 80% de suas propriedades.
''Imagina o Estado chegando para você e falando 'a partir de agora 80% da sua fazenda tem de ser preservada e não tem nada em troca, beleza?''', falou, explicando então a proposta de "utilizar dinheiro do fundo amazônico para indenização desses fazendeiros, que, ao lado dos militares, são os que falam com maior propriedade da preservação da nossa Amazônia".