NOVO PGR

'Ministério Público deve ser atuante, mas responsável', defende Aras na posse

O Procurador-Geral da República tomou posse na manhã desta quarta-feira, 02

JC Online
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Publicado em 02/10/2019 às 11:38
Foto: Roberto Jayme/ Ascom /TSE
O Procurador-Geral da República tomou posse na manhã desta quarta-feira, 02 - FOTO: Foto: Roberto Jayme/ Ascom /TSE
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O novo procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta quarta-feira, 2, que o Ministério Público deve ser "atuante, mas responsável" com a Constituição em suas ações. O novo PGR tomou posse na manhã desta quarta, para um mandato de dois anos.

"Evidente que o Ministério Público deve ser atuante, mas deve ser responsável com o verdadeiro espírito da Carta Magna", afirmou. Aras se comprometeu a "não trair" os objetivos da instituição e "não se render" a pressões no cargo. "Não concebemos um Ministério Público ausente das vastidões do nosso território, omisso na defesa de nossas riquezas ou de nossa gente".

O Procurador-Geral também enfatizou que buscará ampliar o combate à corrupção e ao crime organizado, citando as grandes operações conduzidas pelo Ministério Público, em especial a Lava Jato. "Não há poder do Estado que esteja imune à ação do Ministério Público", disse.

Operação

Nesta quarta-feira, em meio à posse de Aras, o Ministério Público Federal deflagra operação contra auditores acusados de cobrar propinas de réus e delatores da Lava Jato em troca de suspensão de multas.

O procurador afirmou que os quadros do Ministério Público deverão ser "qualificados e continuamente aperfeiçoados" para afastar "compadrio ou seu aparelhamento". "Onipresente, (o Ministério Público) exige dos seus membros equilíbrio, competência e posicionamento firme", afirmou.

Aras também disse que buscará transformar o Ministério Público em um órgão que "procure soluções para os problemas de interesse nacional". O procurador-geral já havia sinalizado que sua gestão também seria voltada para o crescimento da economia, mencionando a bandeira do "liberalismo" pregada pela equipe econômica de Bolsonaro.

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