A campanha publicitária para aprovação do pacote anticrime, lançada nesta quinta-feira, 3, em cerimônia com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, custou R$ 10 milhões e ficará no ar até o dia 31 de outubro.
Leia Também
- Pacote anticrime de Moro vai ganhar comercial na TV e no cinema
- Pacote anticrime: Bolsonaro defende que policiais tenham 50 autos de resistência
- Maia: quem quiser recuperar pontos do pacote anticrime pode apresentar destaque
- Relator do pacote anticrime no Senado defende excludente de ilicitude
- Pacote anticrime de Moro está na mira de advogados
No evento, foram apresentados três vídeos com depoimentos reais, segundo o governo, de familiares de pessoas que foram assassinadas por criminosos beneficiados por situações que o pacote anticrime deseja alterar: a saída temporária e a execução da sentença após condenação pelo Tribunal do Júri ou em segunda instância.
O grupo de trabalho que analisa o pacote na Câmara, no entanto, já rejeitou as propostas sobre saídas temporárias e sobre execução provisória a condenados no tribunal do júri. O texto consolidado pelo grupo será levado ao plenário da Câmara, onde o governo espera reverter derrotas com a aprovação de emendas.
Segundo o ministro, a ideia da campanha publicitária pró-pacote é "lembrar que essa necessidade de enfrentar a criminalidade é para defender as pessoas". "Por trás de cada um desses números, estatísticas, existem lá pessoas que foram vitimadas por crimes muitas vezes terríveis."
Tramitação
O pacote foi apresentado por Moro no começo de fevereiro, porém, só passou a ser analisado no mês de julho. Apesar disso, até o momento, nenhuma proposta foi ratificada por inteiro pelos parlamentares.