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Eleição de Bolsonaro completa um ano; relembre fatos marcantes

Veja retrospectiva das medidas e declarações mais memoráveis do Chefe do Estado mês a mês

JC Online
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Publicado em 28/10/2019 às 12:11
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Veja retrospectiva das medidas e declarações mais memoráveis do Chefe do Estado mês a mês - FOTO: Foto: EBC
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Há exatamente um ano, em 28 de outubro de 2018, Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito o novo presidente do Brasil ao vencer Fernando Haddad (PT). Bolsonaro recebeu 57,7 milhões de votos, 55,13% dos votos válidos, enquanto Haddad teve 47.038.963, o que corresponde a 44,87% dos votos. Nesses 12 meses entre a vitória, passando pela posse e chegando a data desta segunda, Bolsonaro foi pivô de diversos momentos. Veja uma retrospectiva das medidas e declarações mais memoráveis do Chefe do Estado mês a mês.

Outubro de 2018

Como não poderia ser diferente, a eleição em segundo turno foi o destaque. Após muito acirramento, Bolsonaro venceu o pleito.

Novembro

Em novembro, Jair Bolsonaro anunciou que Sergio Moro - ex-juiz federal e que condenou o ex-presidente Lula, principal rival do presidente eleito, na Lava Jato - seria o seu ministro da Justiça e Segurança Pública.

Dezembro

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) concluiu em 09 de dezembro de 2018 sua escolha dos 22 ministros que ocuparão os cargos nas pastas durante seu governo. O número supera o esperado pela equipe, que anunciava, durante a campanha eleitoral, contar com 15 a 17 ministérios para o Planalto.

Janeiro de 2019

Bolsonaro toma posse como presidente do Brasil.

Fevereiro

Caía o primeiro ministro do governo. Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, foi o protagonista da maior crise nos primeiros meses do novo governo, suspeito de irregularidades em campanhas do PSL e envolvido em rusgas com um dos filhos do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ).

Março

Um dia depois de publicar um vídeo com conteúdos obscenos em suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) usou o Twitter para perguntar aos seus seguidores o que é "golden shower", após a hashtag #goldenshowerpresident ficar entre os assuntos mais comentados da rede social no Brasil.

O termo em inglês, "Golden shower" significa "chuveiro dourado", em tradução livre, e se refere à prática sexual em que um parceiro ou parceira urina no outro.

Abril

Caía o segundo ministro. Desta vez o alvo foi Ricardo Vélez. Até o vice-presidente Hamilton Mourão admitiu: era "crônica de uma morte anunciada". Alvo de críticas dentro e fora do governo e pressões diversas, Vélez foi substituído por Abraham Weintraub. Foi também em abril que foi anunciado o contingenciamento de recursos de universidades federais.

Maio

Em maio, Bolsonaro passou por Pernambuco. Em primeira viagem oficial ao Nordeste, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) se reuniu com Governadores de 11 Estados no Instituto Ricardo Brennand para Reunião do Conselho Deliberativo da Sudene.

Junho

O presidente Jair Bolsonaro afirmou ter ido "no limite da lei" com o decreto assinado que regulamentou a posse, o porte e a comercialização de armas e munições para caçadores, atiradores esportivos e colecionadores, os chamados CACs

Julho

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) prometeu no dia 29 de junho contar ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, como o seu pai, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, desapareceu na época da ditadura militar. "Se o presidente da OAB quiser saber como o pai desapareceu no período militar, eu conto para ele", disse.

A fala desencadeou uma série de reações nas mais variadas esferas políticas do Brasil. Diversas autoridades, incluindo Paulo Câmara, criticam a fala de Bolsonaro. Felipe Santa Cruz pontuou que Bolsonaro demonstra “traços de caráter graves em um governante: a crueldade e a falta de empatia”.

Agosto

Já era madrugada, com o relógio marcando 0h38 de 7 de agosto, quando o texto-base da reforma da Previdência foi aprovado em 2° turno na Câmara dos Deputados. Foram 370 votos a favor, 124 contra e 1 abstenção. Embora possa ter parecido uma vitória "folgada", foi preciso um longo dia de articulação para garantir o quórum necessário para a votação do segundo turno da reforma da Previdência. Eram necessários 308 votos favoráveis dos deputados federais. 

Setembro

Foi em setembro que o óleo nas praias do Nordeste começou a tomar conta do noticiário. Mais de 200 praias foram atingidas e o governo Federal foi bastante criticado pela falta de plano para conter o petróleo. O MPF, inclusive, entrou na Justiça contra a União, já no mês de outubro.

Também em setembro o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, foi indicado para ser Embaixador do Brasil em Washington, nos EUA. Eduardo, porém, já desistiu da ideia, após ser indicado novo líder do PSL na Câmara.

Outubro

Em outubro aconteceu uma das grandes vitórias do governo Bolsonaro até então. O Senado Federal aprovou, com 60 votos favoráveis e 19 votos contrários, o texto-base da reforma da Previdência, oito meses após o envio da Proposta de Emenda a Constituição a Câmara dos Deputados. O governo prevê uma economia de R$ 800,3 bilhões em dez anos com as mudanças do sistema previdenciário, caso as quatro emendas apresentadas em plenário sejam rejeitadas.

Também foi no mês de outubro que o ministro da Educação, Abraham Weintraub desbloqueou o orçamento das universidades federais. "Cem por cento de todo o orçamento para o custeio das universidades federais e institutos estão sendo descontingenciados neste momento", disse o ministro em entrevista à imprensa.

Segundo ele, o contingenciamento não chegou a prejudicar nenhuma das ações da pasta. "Foi feita uma boa gestão. Administramos a crise na boca do caixa. Vamos terminar o ano com tudo rodando bem", acrescentou. E teve até "meme" na coletiva.

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