Os países que fazem parte do Mercosul firmaram, nesta quinta-feira (7), em reunião em Foz do Iguaçu, no Paraná, um acordo que permite a continuação de perseguições policiais mesmo após o limite das fronteiras. O acordo foi assinado pelo ministro da justiça e segurança pública, Sergio Moro, e pelos ministros da pasta correspondente dos outros países. O bloco é composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, além de terem como associados o Chile Bolívia, Peru e Equador.
Além deste acordo, foi firmado um documento que estabelece diretrizes para trocas de dados sobre solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Com isso, os países poderão trocar informações sobre a pessoa que solicitar pedido de refúgio. Citando a Venezuela como exemplo, o ministro Moro afirmou que uma crise humanitária afeta todos os países do bloco e que, com o acordo, as necessidades dos refugiados serão melhores atendidas.
Ações coordenada de combate aos crimes cibernéticos
Na reunião, também foi divulgada uma declaração de intenções para coordenação de ações de combate aos crimes cibernéticos. Segundo Moro, com a cooperação, os países do Mercosul poderão trocar informações jurídicas e treinamentos contra esse tipo de ação.