Um dia após a soltura do ex-presidente Lula, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu, no Palácio da Alvorada, na manhã deste sábado (9/11), com o Comando Militar do governo. Segundo o Estadão, entre os militares não há sinais de movimentos atípicos, mas há a "preocupação de que o discurso de Lula possa incitar a violência".
A mesma opinião foi emitida por um dos participantes da reunião, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, em sua conta no Twitter. “Lula, em seu discurso, mostra quem é e o que deseja para o país. Incita a violência (cita povo do Chile como exemplo), agride várias instituições, ofende o Pres Rep (presidente da república) e mostra seu total desconhecimento sobre carreira militar”, tuitou.
Lula, em seu discurso, mostra quem é e o que deseja para o país. Incita a violência (cita povo do Chile como exemplo), agride várias instituições, ofende o Pres Rep e mostra seu total desconhecimento sobre carreira militar.
— General Heleno (@gen_heleno) November 9, 2019
A reunião com a cúpula militar não constava da agenda presidencial que foi divulgada, na sexta-feira (8), pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
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Participaram do encontro, que durou pouco mais de meia hora, o ministro de Estado da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva; o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira; o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno; o comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior; o comandante do Exército, general Edson Leal Pujol; e o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Antonio Carlos Moretti Bermudez.