O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou seu perfil oficial no Twitter para negar, na manhã desta sexta-feira (22), que fará troca de ministros em seu governo, que, segundo ele, "está indo muito bem, apesar dessa banda podre da imprensa". Bolsonaro disse ainda que veículos de comunicação tentam "passar a mensagem de que no Governo impera a desordem".
"De acordo com minha agenda, que é pública, um veículo de imprensa qualquer faz sua análise e divulga suas mentiras. Outros órgãos replicam a "notícia" com o intuito de passar a mensagem de que no Governo impera a desordem. Não existe qualquer reforma ministerial a caminho, até porque o Governo está indo muito bem, apesar dessa banda podre da imprensa", escreveu o presidente.
- Não existe qualquer reforma ministerial a caminho, até porque o Governo está indo muito bem, apesar dessa banda podre da imprensa.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 22, 2019
Minirreforma ministerial
Nessa quinta-feira (21), uma matéria do site jornalístico Vortex Media, assinada por Diego Escosteguy e Carla Araújo, afirmou que o presidente faria uma minirreforma ministerial, informação que, de acordo com o site, foi confirmada "por dois interlocutores do presidente que acompanham de perto os novos rumos do governo."
O presidente teria decidido tirar do cargo, os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; da Educação, Abraham Weintraub; e do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio
Leia Também
- Bolsonaro anuncia PL sobre excludente de ilicitude: 'ladrão tem que ir pro pau'
- Bolsonaro ganha placa feita de cartuchos de bala em homenagem ao novo partido
- Deus, armas e família; conheça as diretrizes do novo partido de Bolsonaro
- Bolsonaro vai trocar ministros da Educação, Turismo e Casa Civil, diz Vortex
Ainda segundo o Vortex, a dúvida é saber quando o presidente Jair Bolsonaro irá realizar a mudança dos três ministros, que não está sendo chamada de 'reforma ministerial' pelos aliados.
Por fim, de acordo com as fontes ouvidas pelo Vortex, Bolsonaro iria promover tais mudanças somente no início de 2020, contudo, a recente crise no PSL, seu antigo partido, e a criação do Aliança pelo Brasil, "podem acelerar a minirreforma".