ESCOLAS DE SAMBA

Com palhaço, 'acabou a mamata' e Adnet como Bolsonaro, desfile no Rio não poupa críticas no Carnaval 2020

A escola de samba São Clemente desfilou nessa segunda sobre o enredo 'O conto do vigário'

Katarina Moraes
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Katarina Moraes
Publicado em 25/02/2020 às 10:14
Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Sobre o enredo 'O conto do vigário', a escola de samba São Clemente fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na noite dessa segunda-feira (24), segundo e último dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval 2020 do Rio de Janeiro.

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O comediante Marcelo Adnet subiu ao último carro alegórico usando uma peruca semelhante ao cabelo do presidente e vestindo um terno azul brilhoso com uma gravata verde e amarela.

O humorista incorporou os trejeitos do presidente Jair Bolsonaro, com a clássica arminha com a mão do presidente e flexão. 

A alegoria trouxe a imagem de um palhaço nas cores branca, amarela e preta, que simbolizam a São Clemente, adornado por bananas e os dizeres como “Acabou a mamata”, “Tá OK” e “Terra plana”.

O carro também era enfeitado com laranjas, fazendo referência ao caso do assessor do deputado federal Flavio Bolsonaro, Fabrício Queiroz. Antes de entrar na Avenida, Adnet se abaixou e fez uma oração.

Palhaço com faixa presidencial

noite de desfiles das Escolas da Série A do Rio de Janeiro da última sexta-feira (21) também não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A Acadêmicos de Vigário Geral, que briga por uma posição do grupo de elite do Carnaval carioca, levou um tripé com um palhaço gigante vestido com uma faixa presidencial e fazendo sinal de 'arminha com as mãos'.

Sob o enredo “O Conto do Vigário”, a Acadêmicos de Vigário Geral contou histórias de diversos 'vigaristas' da história. A alegoria que critica o presidente Jair Bolsonaro entrou ao final do desfile da escola e dividiu opiniões tanto no sambódromo, quanto nas redes sociais.

Em outra ala, chamada ”Bloco Sujo”, a escola fez referência aos blocos de rua que se manifestam contra o descaso do poder público. Os componentes, que vestiam fantasias comuns no carnaval de rua, como palhaço, diabo, marinheiro e melindrosa, carregavam estandartes com as palavras “Educação”, “Cultura”, “Saúde” e “Democracia”.

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