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ONU: Brasil vive ataque aos direitos humanos e retrocesso no meio ambiente

Segundo Bachelet, populações indígenas e quilombolas estão vulneráveis no Brasil

Estadão Conteúdo
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Publicado em 27/02/2020 às 17:38
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Bachelet tenta "ajudar" amigos que se opõem a Bolsonaro e seguir ignorando o que se passa no Chile: racismo e perseguição a indígenas - FOTO: Foto: CRISTIAN HERNANDEZ / AFP
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A alta-comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, disse nesta quinta-feira, 27, que o Brasil vive um contexto de ataques contra os defensores dos direitos humanos, além de reversões em políticas de proteção ao meio ambiente.

Segundo Bachelet, populações indígenas e quilombolas estão especialmente vulneráveis no Brasil. Ela citou assassinatos de líderes indígenas e tomadas de territórios de quilombos como exemplos dessa vulnerabilidade.

"Os ataques estão ocorrendo em um contexto de retrocesso das políticas de proteção ao meio ambiente e dos direitos dos povos indígenas, o que inclui a tomada de terras de afrodescendentes", disse Bachelet. "Há um esforço para deslegitimar o trabalho da sociedade civil e dos movimentos sociais", concluiu.

A fala da ex-presidente do Chile ocorreu em uma sessão do Conselho de Direitos Humanos, durante a leitura de um relatório sobre perigos aos direitos humanos ao redor do mundo. Além do Brasil, dezenas de outros países foram citados, incluindo Estados Unidos, Equador, Bolívia e Venezuela.

 

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