Divulgada a possibilidade de o PSB anunciar a saída da base do governo federal e selar o racha com o PT, o dia, nesta quinta-feira (28), foi de reclusão para os socialistas. Sem agenda pública, o governador Eduardo Campos (PSB) dedicou seu expediente a reuniões, a portas fechadas, com lideranças nacionais do partido em seu gabinete. Ele deu início a um processo de consulta interna que visa definir a estratégia a ser adotada diante do que considera ser uma ofensiva do PT para minar seu projeto presidencial.
Desde a noite de quarta-feira (27), o governador recebeu o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, o líder da bancada socialista na Câmara Federal, Beto Albuquerque, além do secretário-geral da legenda, Carlos Siqueira. Também foram convocados os governadores Wilson Martins, do Piauí, e Renato Casagrande, do Espírito Santo. Este último chegou ao Recife na noite de ontem.
Oficialmente, a assessoria de imprensa do governo do Estado divulgou apenas os encontros com Wilson Martins e Beto Albuquerque, alegando que o objetivo teria sido discutir apenas a “agenda federativa” que os gestores estaduais irão apresentar ao presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), na próxima semana.
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