Uma articulação de Eduardo Campos (PSB) com Dilma Rousseff dará a Roberto Viana a chance de explorar petróleo no mar. No último dia 28 de fevereiro, uma pequena nota no site da Agência Nacional de Petróleo (ANP) confirmou uma articulação do governador Eduardo Campos junto à presidente Dilma, no sentido de que o Estado estivesse presente na 11ª Rodada de Licitações, marcada para os próximos dias 14 e 15 de maio.
Dizia apenas: “o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), por meio da Resolução nº 2, publicado no Diário Oficial da União, autorizou a inclusão de novos blocos para exploração e produção de petróleo e gás natural”.
As áreas referem-se a 117 blocos, dos quais 65 na Bacia Foz do Amazonas, 36 na Bacia de Tucano, seis na Bacia do Espírito Santo (mar) e 10 na Bacia de Pernambuco e Paraíba (cinco no litoral de cada um dos Estados).
Não foi uma decisão simples: será a primeira vez que a bacia Pernambuco-Paraíba tem, efetivamente, condições de ter gente interessada no seu mar como fonte de petróleo, pois será a primeira vez que o pacote de dados inclui áreas em águas profundas. Também será a primeira vez que áreas com sísmicas em 2D estarão sendo oferecidas, embora os estudos tenham se concentrado nos blocos oferecidos na 9ª rodada e que não tiveram interessados.
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