Eleições 2014

No Recife, Marina diz que pode governar com Serra, Suplicy e Pedro Simon

Candidata do PSB a presidente chegou atrasada ao Clube Internacional

Ayrton Maciel
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Ayrton Maciel
Publicado em 23/08/2014 às 20:52
Guga Matos/JC Imagem
Candidata do PSB a presidente chegou atrasada ao Clube Internacional - FOTO: Guga Matos/JC Imagem
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Blindada durante o dia para não falar sobre temas polêmicos, a candidata a presidente da República, Marina Silva, e o seu vice, Beto Albuquerque, chegaram com mais de um hora de atraso para o ato de lançamento da chapa presidencial do PSB, ontem à noite, no Clube Internacional, no Benfia. Marina desceu da van ao lado de Renata Campos, viúva de Eduardo Campos (as duas foram ovacionadas pela plateia), do prefeito do Recife, Geraldo Julio e dos candidatos da chapa da Frente Popular - Paulo Câmara, Raul Henry e Fernando Bezerra. Ela seguiu até o palanque protegida do assédio e empurrões dos militantes.

Assessores informavam que Marina participou de uma missa em memória de Ariano suassuna, no Morro da Conceição, e gravação de imagens para o guia eleitoral. A demora, porém, acabou esvaziando gradualmente o ato após a chegada, com parcela significativa saindo durante os discursos. 

Em um momento do ato, Marina foi puxada ao fundo do palco para por dois assessores que falavam ao ouvido, enquanto a presidenciável gesticulava os braços pacientemente, como que dizendo “o que posso fazer?”. Marina, de manhã, indagada como irá governar sem base partidária, caso eleita, revelou que há nos demais partidos quadros dos quais aceita o apoio e vão lhe apoiar. “Eu governarei com José Serra (PSDB), (Eduardo) Suplicy (PT) , (Pedro) Simon (PMDB), respondeu.

0 primeiro a se dirigir ao público, Geraldo Julio recebeu Marina Silva como “um símbolo da esperança de transformação no Brasil” e a credencio como a continuadora de um projeto desenhado pelo ex-governador Eduardo, que foi também o nome mais reverenciado nos pronunciamentos. “As ruas dizem que o povo de Pernambuco vai homenagear Eduardo (elegendo Paulo Câmara), e quando o pernabucano a vir subindo a rampa e no Palácio do Planalto, vai ver na senhora a imagem de Eduardo Campos.

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