MINISTÉRIO

Com ministério, Armando Monteiro sai fortalecido da derrota eleitoral

Derrotado na eleição de 2014 ao Governo do Estado, o atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto (PTB), sai fortalecido com a nova posição

Carolina Albuquerque
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Carolina Albuquerque
Publicado em 07/01/2015 às 8:00
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Derrotado na eleição de 2014 ao Governo do Estado, o atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto (PTB), sai fortalecido com a nova posição - FOTO: JC Imagem
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Derrotado na eleição de 2014 ao Governo do Estado, o atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto (PTB), sai fortalecido com a nova posição. A escolha do seu nome passou à parte das articulações do partido, do qual é presidente em Pernambuco, por acomodação política. A decisão da presidente Dilma Rousseff (PT) foi pessoal, e, digamos, fruto da aproximação aprofundada pela inédita aliança eleitoral entre o empresário e partido dos trabalhadores em Pernambuco.

Ao assumir o posto no Governo Federal, um dos mais cobiçados, Armando Monteiro dá prosseguimento ao que parece ser uma sina familiar. O primeiro a ocupar um ministério foi o seu avô, o ex-governador de Pernambuco Agamenon Magalhães (1893-1952), ainda na década de 1930. Ele assumiu o Ministério do Trabalho na Era Vargas. Do avô, o atual ministro não tem qualquer lembrança por ter falecido quando ainda tinha meses de vida. No ministério, seu avô criou a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e a Previdência Social. Em 1945, também no governo de Vargas, ele assume o ministério da Justiça. 

O segundo nome da sua família a ocupar um ministério foi o seu pai, no governo populista do presidente João Goulart. O empresário Armando Monteiro Neto, em 1961, assumiu o Ministério da Agricultura. Agora, o filho Armando Monteiro Neto dedica os próximos quatro anos às tarefas ministeriais. Período em que também gesta a sua candidatura ao Governo do Estado, posto que sonha ocupar. 


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