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Humberto Costa teme atraso em obras com corte de investimentos

Senador terá audiência com ministro da Integração Nacional para saber sobre andamento da Transposição e outras obras do PAC em Pernambuco

Do JC Online
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Publicado em 02/03/2015 às 19:34
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Senador terá audiência com ministro da Integração Nacional para saber sobre andamento da Transposição e outras obras do PAC em Pernambuco - FOTO: Foto: JC Online
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O senador Humberto Costa (PT) está preocupado com o corte de investimentos que o governo federal deverá fazer em 2015. O freio nas contas poderá afetar obras do PAC em Pernambuco, especialmente as que não começaram. Nesse hall, encontra-se o Arco Metropolitano. A prioridade, segundo o líder do partido no Senado, será de concluir as obras já iniciadas. Para saber sobre o andamento dos investimentos, Humberto reúne-se hoje com o ministro da Integração, Gilberto Occhi. Um dos principais pontos da reunião será a Transposição do Rio São Francisco, que, segundo o senador, está com 70% das obras concluídas.

“A audiência vai exatamente tratar sobre Transposição, sobre a adutora do Agreste. Há colocações de que os recursos não estariam sendo liberados. Vou lá para ter uma informação mais precisa”, afirmou Humberto em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta segunda-feira (2). Há um temor sobre a continuidade da obra porque as empreiteiras Mendes Junior e GDK foram citadas na Operação Lava Jato. Cerca de 2,5 mil funcionários já teriam sido demitidos. “São informações que saíram na imprensa e eu vou poder pegar isso do próprio ministro para saber o que realmente está ocorrendo”, acrescentou.

O senador também irá tratar da agenda de investimentos. “Aqui em Pernambuco existem obras que não começaram e que são urgentes e necessárias. Nós temos que juntar esforços para chegar lá e dizer ‘não mexa nisso aqui, não’. O que não foi começado será uma coisa muito parcimoniosa, para que no ano que vem as coisas voltem a deslanchar”, informou.

Humberto voltou a falar da falta de comunicação do governo federal. “As medidas são necessárias, nós todos concordamos. Mas é preciso que o governo diga aonde quer chegar, porque é que tá tomando essas decisões, o que é que vem depois, para que nós possamos ter uma capacidade de mobilização maior”, explicou.

Segundo o senador, o silêncio tem afetado até a relação do ex-presidente Lula com aliados. “Ele ainda não começou a fazer um grande movimento pelo Brasil por um fato, que eu acho que ele está correto. Ele diz que nós todos precisamos de um discurso”, completou. Lula é esperado em Pernambuco ainda este mês ou em abril para a inauguração das fábricas da Itaipava e da Jeep.

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