Apesar de os organizadores desvincularem a participação de partidos na manifestação, vários políticos de oposição ao governo federal devem comparecer ao ato.
O PSDB, principal partido de oposição ao governo federal, divulgou uma nota em que se apoia com a manifestação. “Ao contrário do que alguns tentam fazer crer, os protestos que ocorrem nas redes sociais e nas ruas não defendem um terceiro turno, mas a rigorosa apuração de responsabilidades sobre a corrupção endêmica”, diz nota da legenda. “É uma sinalização formal da sociedade brasileira para suas autoridades, para a presidente Dilma e para a comunidade internacional de que a população não está satisfeita com a forma como foi lesada e trapaceada na última eleição”, afirma presidente do PSDB-PE, Bruno Araújo.
O DEM é outra legenda que apoia a manifestação. “s movimentos de protestos que vêm ocorrendo são legítimos, dignos pelo seu caráter pacífico e, portanto, merecedores do nosso respeito. Não podemos, como partido ou militantes, deixar de aplaudir iniciativas que só orgulham a Democracia brasileira”, diz uma nota no site do partido. O principal representante do DEM-PE, o deputado federal Mendonça Filho, não confirmou participação hoje, pois está viajando por compromissos familiares.
O Solidariedade (SD) traz em seu site um abaixo-assinado do impeachment de Dilma. Em Pernambuco, o presidente estadual, Agusto Coutinho, não aderiu oficialmente ao movimento, mas liberou os militantes para participarem como cidadãos. O PSB participará do ato.
