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Frente pró-cidadania LGBT é derrotada na Assembleia Legislativa de Pernambuco

Por apenas dois votos, a proposta de Edilson Silva (PSOL) não foi aprovada

Mariana Mesquita
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Mariana Mesquita
Publicado em 17/03/2015 às 17:25
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Por apenas dois votos, a proposta de Edilson Silva (PSOL) não foi aprovada - FOTO: Guga Matos/JC Imagem
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Acaba de ser derrotada a proposta de criação de uma frente parlamentar pela cidadania LGBT na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Seriam necessários 25 votos para que ela fosse aprovada. Em meio a um debate acirrado, a proposta obteve 23 votos a favor e 10 contra.

Entre os representantes que se opuseram à ideia, sete são ligados ao segmento evangélico: Cleiton Collins (PP), Adalto Santos (PSB), André Ferreira (PMDB), Professor Lupércio (SD), Bispo Ossésio Silva (PRB), Joel da Harpa (PROS) e Odacy Amorim (PT). Eles destacaram que “não são intolerantes”, mas que “rejeitam privilégios”.

Os outros três deputados contrários à frente parlamentar poderiam ter definido o resultado de forma diversa. Foram Joaquim Lira (SD), Dr.Valdi (PP) e Guilherme Uchôa (PDT). Uchôa, que como presidente da Alepe não poderia votar, deixou seu cargo por alguns minutos e participou do pleito.

Já os que apoiaram a proposta, de autoria do deputado Edilson Silva (PSOL), defendiam a frente como “uma questão de direitos humanos”, pois o segmento vem sendo estigmatizado ao longo da história e precisaria de políticas públicas em sua defesa. Entre eles, destacaram-se Teresa Leitão (PT) e Waldermar Borges (PSB), líder do governo na Alepe.

Enquanto os deputados discutiam, um grupo de representantes dos gays, lésbicas, bissexuais e transexuais respeitosamente aguardou a decisão, sentado nas galerias da casa legislativa.

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