Contas estaduais

Governador volta a pedir paciência a servidores que cobram melhorias salariais

Paulo afirma que não haverá parcelamento de salário e garante pagamento do 13º

Do JC Online
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Publicado em 29/05/2015 às 16:01
Governo do Estado/Divulgação
Paulo afirma que não haverá parcelamento de salário e garante pagamento do 13º - FOTO: Governo do Estado/Divulgação
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O relatório fiscal do quadrimestre ainda não foi divulgado e deve ser apresentado somente neste sábado (30), mas o governo estadual já sabe que os números lhe são desfavoráveis. E, diante disso, o governador Paulo Câmara (PSB) já afia o discurso para convencer os servidores estaduais a ter mais paciência nas negociações salariais.

"Temos tido muita condição de sentar na mesa à disposição de ouvir, ser transparente. Os servidores vão ser bem informados da realidade de nosso Estado. Estamos aí com o comprometimento de despesa de pessoal de 47% e isso impede pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) o incremento de aumento de despesa de pessoal. A gente só pode dar aumento com o incremento de despesa estando abaixo de 46,55% e isso vai ser mostrado para os servidores. Vamos aguardar o próximo quadrimestre. No próximo quadrimestre nós também vamos ter condições de fazer uma nova avaliação e ver o que é possível avançar", destacou o governador nesta sexta.

De acordo com informações do governo estadual, Pernambuco já comprometeu com a despesa pessoal mais 47% e por isso não tem como exceder esse limite. Ainda assim, segundo o governador, não haverá problemas com o pagamento do 13º salário ou possibilidade dos funcionários públicos receberem seus vencimentos atrasados nos próximos meses. "Vamos pagar o 13º como sempre fizemos nos últimos oito anos. Parcelamento de salário está fora de questão", argumentou Paulo.

O governador destacou que o Estado está se preparando para os desafios deste ano e que as contas estaduais estão entre as preocupações principais do seu governo. "Todas as obrigações legais do Estado junto com o  funcionalismo, junto às obrigações que temos de pagamento de dívida, pagamento de fornecedores, tudo isso está sendo devidamente trabalhado e equalizado e não vamos dar um passo a mais do que é possível ser feito, mantendo os serviços. Óbvio que isso prejudica a ampliaçao dos serviços. Isso reflete o momento e a gente tem que ser muito responsável. Atravessando 15 de maneira responsável a gente vai poder colher os frutos a partir dos próximos exercícios", disse.

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