Assim como fez logo após ser eleito e também empossado como governador, Paulo Câmara aproveitou o lançamento do mapa estratégico para reforçar a tese de que a sua gestão seria de continuidade do legado deixado por Eduardo Campos. As referências ao ex-governador, aliás, permearam o discurso do atual chefe do Executivo estadual e do secretário de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral, que destacou que o grupo político socialista estava no poder mais uma vez por saber fazer as entregas prometidas nos últimos oito anos.
“Eduardo me ensinou e é por isso que estou aqui a como fazer, a como executar, a comi tirar do papel medidas para beneficiar o povo, aquele mais humilde. Não vou dar intimidade a problema”, disse o governador após o secretário de Planejamento e Gestão apresentar em um telão uma série de ações positivas realizadas a partir da gestão Eduardo Campos.
As iniciativas executadas este ano dentro da atual administração também foram mencionadas com entusiasmo para os servidores. Embora o governador tenha reconhecido que era preciso fazer alguns ajustes, em nenhum momento a crise nos presídios, que Paulo herdou da gestão eduardista, ou as críticas recebidas dos sindicatos dos professores e dos policiais civis e militares foi mencionada abertamente no raio-x do legado socialista.
Danilo Cabral ainda lembrou que o modelo de gestão participativa criado por Eduardo - incluindo o Todos por Pernambuco, o mapa da estratégia e os ciclos de monitoramento - foi premiado internacionalmente. “Foi esse o modelo que deu certo, deu velocidade à gestão pública”, resumiu.