projeto de lei

Deputado quer proibir o uso de algemas em gestantes presas em Pernambuco

Em São Paulo, a Pastoral Carcerária denunciou casos de mulheres submetidas a cesárea com mãos e pés atados

Do JC Online
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Publicado em 24/09/2015 às 10:53
Foto: Roberto Soares/Alepe
Em São Paulo, a Pastoral Carcerária denunciou casos de mulheres submetidas a cesárea com mãos e pés atados - FOTO: Foto: Roberto Soares/Alepe
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O deputado estadual José Maurício (PP) apresentou um projeto de Lei à Assembleia Legislativa (Alepe) que veda o uso de algemas ou calcetas (argolas de ferro fixadas ao tornozelo de um preso) em gestantes que estejam sob custódia no Estado de Pernambuco. A proibição valeria durante toda a gestão, o parto e durante o período de internação em hospitais e maternidades.

A proposta defende que as situações que colocaram em risco a integridade física da presa, do nascituro ou de terceiros deverão ser resolvidas através de outros meios de contenção, a critério da autoridade competente ou da equipe técnica.

Na justificativa entregue à Alepe, José Maurício cita denúncias da Pastoral Carcerária de que pelo menos seis presas foram submetidas à operação cesareana com as mãos ou pernas atadas em São Paulo. Para o deputado, o projeto busca evitar o aviltamento de valores constitucionais básicos. O texto passará por cinco comissões antes de ir ao plenário.

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