Por unanimidade, o conselheiro Carlos Porto foi eleito nesta quarta-feira (11) para presidir o Tribunal de Contas do Estado (TCE) no biênio de 2016 e 2017, em substituição ao conselheiro Valdecir Pascoal. Essa é a quarta vez que Porto assumirá o comando da Corte de Contas. Ele já presidiu o TCE no ano de 1995, no biênio 2004/2005, e em 2007.
Durante a gestão de Carlos Porto, o conselheiro Marcos Loreto será o vice-presidente, Dirceu Rodolfo será o corregedor, Ranilson Ramos atuará como ouvidor e o conselheiro João Campos vai dirigir a Escola de Contas. Além disso, os conselheiros Teresa Duere e Valdecir Pascoal serão, respectivamente, presidentes da 1ª e da 2ª Câmara do TCE.
"Eu acho que uma área que tem que ser priorizada são essas auditorias de acompanhamento. A partir delas é que você identifica os problemas que existem antes da conclusão das obras", afirmou Carlos Porto ao JC, ressaltando a importância de os auditores acompanharem a execução de obras estratégicas desde o lançamento do edital.
Oficialmente, Porto responderá como presidente da Corte de Contas a partir do dia 2 de janeiro de 2016, o primeiro dia útil do ano, mas como o TCE estará em recesso, a posse solene só ocorrerá no dia 7 de janeiro, às 10h. A expectativa é que seja uma cerimônia simples, durante uma sessão especial do conselho do Tribunal.
Formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Carlos Porto está no Tribunal de Contas desde novembro de 1990, nomeado pelo ex-governador Carlos Wilson. Ele foi deputado estadual entre os anos de 1979 e 1990. Também atuou como consultor jurídico e diretor Departamento de Assistência ao Cooperativismo do Governo do Estado de Pernambuco