operações de crédito

Geraldo Julio menos otimista com empréstimo do Banco Mundial

Ao contrário do tom de otimismo da semana passada, prefeito do Recife disse que não há expectativa para resultado do pedido de US$ 220 milhões

Paulo Veras
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Paulo Veras
Publicado em 03/12/2015 às 7:10
Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR
Ao contrário do tom de otimismo da semana passada, prefeito do Recife disse que não há expectativa para resultado do pedido de US$ 220 milhões - FOTO: Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR
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Diante da dificuldade do governo federal em aprovar uma nova meta para o déficit fiscal deste ano, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) já adota um tom mais cauteloso em relação à liberação dos US$ 220 milhões de um empréstimo acordado com o Banco Mundial (Bird) desde 2013 e brecado pela União do que a reação otimista da semana passada. O dinheiro é importante para que o socialista possa tocar obras e entregar promessas no ano eleitoral.

Essa semana, o prefeito recifense esteve com o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saitive, em Brasília. “Ele pediu informações, pediu detalhes. Eu passei as informações que ele precisava. E ele ficou de nos convidar novamente para uma próxima reunião para ver se o projeto realmente é encaminhado, já que a gente está esperando desde 2013”, afirmou Geraldo nessa terça-feira (2), após participar da inauguração de um centro de desenvolvimento de softwares da Fiat no Recife. O socialista também disse não ter expectativa de quando poderia ser a nova reunião para ter o retorno sobre a liberação do empréstimo.

As operações de crédito de estados e municípios com bancos internacionais precisam do aval da Comissão de Financiamentos Externos do Ministério da Fazenda porque o governo federal dá a garantia do dinheiro emprestado. O endividamento afeta o resultado fiscal do país.

Na semana passada, Geraldo Julio havia recebido uma sinalização positiva do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, como noticiou a coluna Pinga-fogo, do JC. A prefeitura, porém, teria que fazer um ajuste no valor solicitado porque quando o empréstimo foi pedido a cotação do dólar era diferente. Pelo câmbio atual, o crédito seria superior a R$ 800 milhões.

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