Denúncia

Vereador acusa suposta irregularidade na merenda escolar em Macaparana

A suspeita vai em cima de uma licitação vencida pela empresa Rede de Negócios, com sede no município de Carpina, no valor de R$ 870 mil para o fornecimento de merenda escolar para o ano de 2015

MARCOS OLIVEIRA
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MARCOS OLIVEIRA
Publicado em 10/12/2015 às 17:00
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A suspeita vai em cima de uma licitação vencida pela empresa Rede de Negócios, com sede no município de Carpina, no valor de R$ 870 mil para o fornecimento de merenda escolar para o ano de 2015 - FOTO: Foto: Divulgação
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A qualidade dos produtos servidos na merenda escolar na cidade de Macaparana e até a falta dela nas escolas do município são as acusações do vereador José Ivaldo(PR), que protocolou denúncia hoje na Controladoria Geral da União(CGU). O parlamentar se queixa ainda que a administração do prefeito Paulo Barbosa(PMDB) está impedindo a fiscalização feita nas escolas por ele, que é presidente da Comissão de Educação da cidade.

A denúncia vai em cima de uma licitação vencida pela empresa Rede de Negócios, com sede no município de Carpina, no valor de R$ 870 mil para o fornecimento de merenda escolar para o ano de 2015.  “Mas quem fornece, de fato, os produtos é o Supermercado Evangélico(localizado em Macaparana) e com produtos sempre mais baratos do que constam na licitação”, afirma o vereador.

José Ivado conta que acompanha mais de perto há um ano o caso e que, em novembro, conseguiu visitar quatro escolas municipais, constatando o que várias denuncias recebidas por ele já havia alertado: a falta de merenda nas escolas. “Quando tentamos entrar na quinta escola nós fomos barrados de exercer o nosso direito de fiscalizar a Prefeitura”, aponta. Com isso, mais de duas mil crianças estariam sendo prejudicadas.

Já o prefeito condena as acusações e diz que as visitas não foram proibidas. "O vereador estava constrangendo as merendeiras na hora que elas estavam cozinhando. Mas eu não poderia impedir ele de entrar, até pelo fato de ser um direito e um dever do vereador fiscalizar. É preciso apenas que se organize antes de ir”, afirmou, defendendo também que os produtos servidos são compatíveis com o que foi acertado na licitação, sem existir nenhuma irregularidade no serviço.

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