Um dia após o ato pró-impeachment no Marco Zero, estudantes de Direito e juristas organizaram nesta segunda-feira (14) evento de apoio a presidente Dilma Rousseff na Faculdade de Direito do Recife. O grupo divulgou manifesto um defendendo que não há “materialidade” para a abertura do processo. “Não admitimos que mandatos presidenciais sejam revogados com base em juízos de conveniência, chantagem, agrado ou desagrado”, afirma o texto.
A manifestação de hoje foi uma espécie de "prévia" para o ato marcado para próxima quarta (16) contra o impeachment. Movimentos sociais, sindicatos e partidos aliados a Dilma se encontram às 15h, na Praça Oswaldo Cruz, Centro do Recife, para caminhada.
Políticos da base do governo saíram em defesa dos projetos sociais da gestão do PT e classificaram o episódio atual como “golpe mascarado”.
Presidente estadual do PT-PE, Teresa Leitão atacou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), e alfinetou os atos contra Dilma: "foram um fracasso". Segundo ela, não adianta dizer que o impeachment está na Constituição se o texto vem sendo reiteradamente descumprido pelo "farsante" do Cunha.
À frente do “núcleo duro” do governo na Câmara, Luciana Santos (PCdoB) afirmou que o PSDB e o DEM não tem moral para falar em discurso de corrupção. “É o argumento mais hipócrita”, disse.