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Em passagem pelo Recife, Michel Temer afaga o deputado Jarbas Vasconcelos

Vice-presidente faz elogios a deputado e sinaliza que pode apoiá-lo numa eventual disputa pela presidência da Câmara,

Marcela Balbino
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Marcela Balbino
Publicado em 29/01/2016 às 23:49
Foto: Eduardo Braga/Divulgação
Vice-presidente faz elogios a deputado e sinaliza que pode apoiá-lo numa eventual disputa pela presidência da Câmara, - FOTO: Foto: Eduardo Braga/Divulgação
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Afastados durante um período por divergências internas, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), há tempos não demonstravam tanta sintonia como na passagem do presidente nacional do partido ontem pelo Recife. No discurso, Temer teceu elogios ao correligionário e demonstrou simpatia à hipótese do pernambucano disputar a presidência da Câmara dos Deputados, em uma eventual deposição do atual presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele pode perder o mandato em função do processo que responde no Conselho de Ética da Casa. 

“Até já conversei com ele no passado sobre isso. Ele (Jarbas) é um dos primeiros nomes do PMDB. É um membro que sempre dignificou o PMDB de Pernambuco e o Nacional. Acho que ele daria estatura extraordinária ao PMDB”, afirmou Temer, que veio ao Recife em busca de aliados para turbinar seu nome na disputa pela renovação do mandato à presidência do partido nacional. 

No discurso, o vice-presidente também relembrou a trajetória política ao lado de Jarbas e trouxe à tona um episódio em que o deputado pernambucano defendeu o nome de Temer pela primeira vez, há 20 anos, para presidir o partido. “Apesar das divergências, devo muito a Jarbas”, afirmou, acrescentando que as diferenças são eleitorais. 

Jarbas é crítico ferrenho à condução política dos governos do PT e Temer marcha ao lado dos petistas ao longo dos 13 anos de governo. 

Nos últimos seis meses, Jarbas vem tenta cacifar-se para entrar na briga pela presidência da Câmara. Desde então, ele subiu o tom das críticas a Cunha e afirma que o presidente não tem legitimidade para conduzir o processo de impeachment contra Dilma Rousseff (PT).

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