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Paulo Câmara admite falha em entrada de celulares em presídios

Governador admitiu que há erros no sistema e garantiu reforço na fiscalização

Do JC Online
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Publicado em 03/02/2016 às 11:24
Foto: Roberto Pereira/SEI
Governador admitiu que há erros no sistema e garantiu reforço na fiscalização - FOTO: Foto: Roberto Pereira/SEI
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O governador Paulo Câmara (PSB) admitiu que as falhas no sistema penitenciário do Estado permitem a entrada de celulares e bebidas nos presídios. A declaração foi feita durante a solenidade de abertura do ano letivo, na manhã desta quarta (3). O governador também comentou a greve da Polícia Civil, decretada na noite dessa terça (2) e prevista para iniciar no sábado (6), início do período de Carnaval. 

"Celular não é permitido em presídio, bebida não é permitida em presídio, droga não é permitida em presídio. Nós apreendemos diariamente esse tipo de questão. Há uma falha que nós entendemos que precisa ser corrigida, tanto na área externa, porque pessoas ainda continuam conseguindo entrar com esse tipo de instrumento, como também falha interna do próprio sistema, que permite isso", disse Paulo Câmara, sobre o sistema prisional. 

"Nós estamos fazendo um amplo trabalho atuando muito para combater entrada de celular e de bebida. O secretário está fazendo o seu trabalho para evitar isso. Agora há, isso é um fato. E ele não vai esconder isso. Não vamos esconder, vamos combater. E vamos buscar incansavelmente que não haja mais esse tipo de falha", acrescentou o governador. 

Nessa terça (2), o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico (PSDB), responsável pelos presídios, afirmou que recebe ligações de presos, em reunião na Assembleia Legislativa. A declaração gerou um mal estar no governo. 

Sobre a greve da Polícia Civil, Paulo Câmara afirmou que a paralisação é um desserviço à sociedade. "Nós não vamos resolver o problema de segurança fazendo greve. O governo tem o compromisso, vai cumprir o compromisso com a categoria dos policiais civis. Entrar em greve me pleno sábado de Carnaval é um desserviço à sociedade, não vai ter nenhum benefício para a categoria e vai apenas prejudicar uma população que quer ter, em quatro dias de Carnaval, a condição de brincar com paz, de usufruir desse momento para estar com sua família ou estar na rua", disse o governador. 

Paulo Câmara também garantiu a manutenção dos serviços de segurança. "A gente vai cumprir com nossa obrigação, vai ter muita polícia na rua, vai ter Polícia Militar, as delegacias vão estar abertas. Vamos oferecer as condições adequadas para o folião brincar da forma que tem. E Pernambuco vai manter a sua tradição de fazero melhor Carnaval do Brasil", completou. 

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