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Daniel Coelho critica gestão Geraldo Julio: coronelzinho e poliqueiro

Pré-candidato tucano criticou o loteamento de cargos na PCR e a tentativa em minar candidatura do PSDB

Da editoria de Política
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Publicado em 02/04/2016 às 7:30
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
Pré-candidato tucano criticou o loteamento de cargos na PCR e a tentativa em minar candidatura do PSDB - FOTO: Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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Pré-candidato a prefeito do Recife, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) subiu fortemente o tom contra o prefeito Geraldo Julio (PSB) em entrevista à Rádio Jornal, comparado inclusive a um “coronelzinho”. O principal alvo das críticas foi o loteamento da gestão em troca de apoio político.

“Tem governo mais politiqueiro do que esse? O que ele fez nesse governo? Loteou os cargos da prefeitura inteira. Está cheio de partido agora apoiando ele na reeleição, cada um com uma fatia do governo”, disparou o tucano. Segundo Daniel, além do dinheiro gasto com os comissionados, as indicações políticas tiram o foco da gestão e reduz a eficiência, já que os partidos vão trabalhar para eleger deputados e vereadores.

Questionado sobre a tentativa do PSB de inviabilizar sua candidatura em troca da manutenção de uma aliança nacional com o PSDB, Daniel reagiu duramente. “Esse negócio de o cara querer fazer intervenção no partido do outro, isso é coisa de coronel”, afirmou.

Ele também criticou a nomeação da tucana Aline Mariano para uma pasta na gestão e reiterou que ela não será candidata à reeleição pelo PSDB. “Foi um movimento equivocado, um movimento errado. Porque devia ter passado o último ano cuidando da cidade. E não preocupando em ficar toda hora minando o adversário”, completou.

TEMER - Apesar de defender o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), Daniel também faz ressalvas ao vice-presidente Michel Temer (PMDB), e diz que do ponto de vista político o ideal seria a cassação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Se ele tentar barrar a Lava Jato, cai ele junto”, advertiu, ao dizer que a sociedade não aceitaria uma intervenção nas investigações. “Eu não escolhi Temer. Quem escolheu, foi quem votou em Dilma”, alfinetou.

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