A votação final do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) deve ocorrer no dia 02 de agosto pelo plenário do Senado. Essa é a data prevista no plano de trabalho apresentado nesta quarta-feira (25) pelo relator do processo, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).
São necessários 54 votos, ou dois terços do plenário, para que a petista seja definitivamente afastada do cargo. Na última votação, que discutiu a admissibilidade do processo, o impeachment teve 55 votos.
O plano de trabalho prevê o dia 1º de junho como a data para recebimento da defesa prévia de Dilma. Entre os dias 06 e 17 do mesmo mês, serão ouvidas testemunhas, esclarecimentos por peritos e juntados documentos.
No dia 20, o plano prevê um interrogatório de Dilma Rousseff. Do dia seguinte até 05 de julho, os denunciantes farão suas últimas alegações por escrito. Em seguida, entre os dias 06 e 21 de julho, é a vez da denunciada fazer suas alegações por escrito.
No dia 25 d ejulho, o relatório de Anastasia será lido na comissão. Um dia depois, ele será discutido. A votação do relatório está prevista para o dia 27 de julho. No plenário, o parecer seria lido no dia 28.
Em 1º de agosto, o Senado começaria a discutir o parecer em plenário, para votá-lo no dia seguinte. Se derrotar o impeachment, Dilma volta ao cargo e o processo é arquivado. Caso contrário, o presidente interino Michel Temer (PMDB) assume em definitivo até 2018.