Um dia após a deflagração da Operação Turbulência, a Polícia Federal ainda faz buscas pelo quinto suspeito de atuar no esquema criminoso de lavagem de dinheiro. O empresário Paulo César de Barros Morato está foragido. O empresário é citado como proprietário de uma empresa fantasma de locação e terraplenagem chamada Câmara & Vasconcelos. A Polícia Federal distribuiu fotos do suspeito pelos aeroportos do País na tentativa de agilizar as buscas.
Segundo a PF, houve repasse de R$ 18,8 milhões da empreiteira OAS, que é investigada na Lava Jato, para a empresa. Segundo a empreiteira, os recursos foram pagamentos por serviços de terraplenagem em obras de transposição do Rio São Francisco. Mas o serviço não foi feito, segundo a polícia.
Nessa terça-feira (21), a Polícia Federal cumpriu quatro mandados de prisão preventiva contra suspeitos de integrar um esquema de lavagem de dinheiro. Empresas de fachada, constituídas em nome de 'laranjas', teriam movimentado ilegalmente mais de R$ 600 milhões desde 2010.
A investigação teve início a partir de análises de movimentações financeiras de empresas envolvidas na aquisição da aeronave que transportava o ex-governador Eduardo Campos em seu acidente fatal.
Em nota, o PSB diz "ter plena confiança na conduta do nosso querido e saudoso Eduardo Campos, ex-presidente e ex-governador de Pernambuco" e que "apoia a apuração das investigações e reafirma a certeza de que, ao final, não restarão quaisquer dúvidas de que a campanha de Eduardo Campos não cometeu nenhum ato ilícito".