O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), ratificou nesta segunda-feira (4) que optou pela doação ao próprio partido em detrimento ao seu próprio nome. O ministro era suspeito de ter recebido R$ 100 mil de propina durante a campanha de deputado federal, em 2014. "Foi uma opção minha. Como homem público, preferi não receber para não ser interpretado incorretamente. Era legal, mas imaginei que pudesse ter uma interpretação equivocada. Se fossem doar, que doassem para o partido, como foi feito", afirmou.
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Mendonça Filho afirmou ainda que teria sido vítima de uma injustiça. Prova disso, segundo o ministro, foi a retirada do seu nome da investigação. "O próprio procurador (Rodrigo Janot) reconheceu isso. Era um fato absurdo. Fico feliz e aliviado por ter meu nome limpo". O pernambucano ainda ironizou o envolvimento do seu nome em um suposto esquema. "Quem conhece a minha história política sabe que eu sempre fiz oposição. Então como poderia ser beneficiado por um esquema de governo?", continuou.
O ministro afirmou ainda que sempre teve o apoio do presidente interino Michel Temer (PMDB). "Eu estava confiante e ansioso para que o tema tivesse um desfecho. Foram 15 dias de angústia, mas a verdade prevaleceu", finalizou.