eleições 2016

Campanha deve enfraquecer oposição na Alepe

Pelo menos sete deputados de oposição devem disputar eleições para prefeito ou vice

Paulo Veras
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Paulo Veras
Publicado em 17/07/2016 às 7:30
Foto: Igo Bione/JC Imagem
Pelo menos sete deputados de oposição devem disputar eleições para prefeito ou vice - FOTO: Foto: Igo Bione/JC Imagem
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Na Assembleia de Pernambuco, a oposição deve ser desarticulada, já que pelo menos sete parlamentares do grupo disputarão eleições. Vice no Recife, o líder do grupo, Silvio Costa Filho (PRB), deve se licenciar da função por dois meses para focar na campanha. Em março, o grupo entregou aos governistas o comando da Comissão de Saúde em plena epidemia de zika porque o deputado Odacy Amorim (PT), que disputa em Petrolina, precisava se dedicar mais ao cenário eleitoral e à Frente pela Revitalização do Rio São Francisco.

“O trabalho da bancada não vai parar. Toda a equipe técnica está dando suporte no Pernambuco de Verdade, avaliando os temas e a gente vai sim, neste segundo semestre, independente das candidaturas cobrar o governo das dificuldades do Estado e apresentar soluções”, garante Silvio Costa Filho.

A sinalização é que Teresa Leitão (PT) ou Joel da Harpa (PTN) podem assumir a função, embora eles enfrentem as eleições em Olinda e Jaboatão dos Guararapes, respectivamente. Para Teresa, o posto teria que ser ponderado por causa da disputa. Joel, por outro lado, diz estar a disposição se esse for o entendimento dos colegas.

Ciente da diminuição no ritmo do Legislativo, o governador Paulo Câmara (PSB) trabalhou para limpar a pauta na Alepe. O Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal, por exemplo, tramitou em uma semana. Na Casa, cinco comissões são comandadas por deputados que disputarão eleições; inclusive a mais importante delas, a de Constituição e Justiça, presidida pela caruaruense Raquel Lyra (PSDB).

Segundo Waldemar Borges (PSB), líder do governo, mesmo com a campanha será possível garantir quórum para aprovação de projetos estratégicos. “O fato de a gente vencer todos os assuntos que apareceram nesse um ano e meio mostra que o governo não precisa disso. Os debates são sempre bem vindos e, muitas vezes, enriquecem as matérias”, diz.

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