Rebatendo as afirmações da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) de que a gestão interina está acabando com a faixa 1 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, aquela voltada ao público mais pobre, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), afirmou à Rádio Jornal na manhã desta segunda-feira (25) que 4,3 mil unidades do programa já foram retomadas após o afastamento da petista do cargo.
"A presidente afastada chegou a afirmar que nós estávamos parando o Minha Casa, Minha Vida na faixa daqueles mais carentes, a faixa um. Ela chegou a contratar em 2013 mais de 400 mil unidades para a população mais pobre e deixou o governo esse ano com zero de contratação. E mais ainda. Com mais de 50 mil unidades paralisadas, o que tem um custo de mais de R$ 1,2 bilhão, que foi autorizado pelo presidente Temer na retomada. Estamos retomando essas obras paralisadas pelo governo afastado", disse o tucano.
Nas faixas 2 e 3, já foram feitas a contratação de 240 mil unidades ao longo de 2016, segundo o ministro. Em todo o programa, atualmente, 533 mil habitações estariam em construção.
"Além de habitações paralisadas, que são 50.100 unidades, das quais já retomamos 4.300 e estamos retomando mês a mês, foi feita a entrega pelo governo afastado de dezenas e dezenas de conjuntos habitacionais que não receberam o que estava no contrato, os chamados equipamentos sociais, sem as escolas, sem as creches, sem os postos de saúde. Que significam mais de R$ 400 milhões que não foram utilizados por esses equipamentos", disparou Bruno Araújo.
