eleições 2016

João Paulo promete desapropriar área do Cais José Estelita

Nos últimos dois anos, terreno tem sido alvo de protestos por projeto construção de prédios

Mariana Araújo
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Mariana Araújo
Publicado em 01/09/2016 às 23:07
Foto: Társio Alves/Divulgação
Nos últimos dois anos, terreno tem sido alvo de protestos por projeto construção de prédios - FOTO: Foto: Társio Alves/Divulgação
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O candidato a prefeito do Recife pelo PT, João Paulo, prometeu que irá desapropriar a área no Cais José Estelita onde seria erguido o projeto Novo Recife. Segundo o petista, o projeto não tem mais viabilidade. “Nós temos a compreensão que a forma como o projeto foi conduzido, acredito que nem os autores  estão mais interessados em manter. Nós vamos discutir e, se necessário, vamos desapropriar aquela área para que a Prefeitura possa discutir um projeto para utilizar aquela área para integrando com o conjunto com a cidade”, disse.

Para o petista, o atual prefeito e candidato à reeleição, Geraldo Julio (PSB), não soube conduzir o processo. “Do jeito que está a situação, como o nosso prefeito conduziu de forma péssima, prometeu um produto que não pode entregar. Não tem ninguém satisfeito com ele e acho que a forma como ele conduziu foi uma forma equivocada do processo”, ponderou. O assunto foi levantado durante o programa Opinião Pernambuco, da TV Universitária, na noite desta quinta-feira (1º).

OCUPE ESTELITA

O candidato enfatizou, ainda, que o movimento Ocupe Estelita deu outra dimensão ao projeto. “Acho que o movimento criou um novo ambiente para o projeto na cidade, que mobilizou e teve repercussão no Nordeste, no Brasil e até no exterior. Então, um projeto como esse tem que ser repensado”, disse. No entanto, em 2014, quando esteve no acampamento do movimento, João Paulo chegou a ser hostilizado por alguns integrantes. Ontem, ele minimizou o fato de o projeto ter sido aprovado na última semana de governo do seu sucessor, João da Costa (PT).

Quando foi prefeito, João Paulo defendeu a criação de uma rota turística entre a Zona Sul do Recife, passando pelo Centro e chegando até Olinda, numa parceria das duas prefeituras e dos governos do Estado e federal. Para ele, esse projeto também não é mais viável. “Como o governo do Estado saiu desse projeto e o governo federal entrou Temer, então nós temos uma conjuntura totalmente diferencuadas, que têm concepções diferentes sobre aquela área”, explicou.

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