O candidato a prefeito do Recife Carlos Augusto Costa (PV) aproveitou a sabatina da manhã desta quinta-feira (8) na Rádio Jornal, para se apresentar ao eleitor do Recife. Está é a primeira vez que o Partido Verde, que completa 30 anos, lança um candidato à prefeitura do Recife.
Durante entrevista, Carlos Augusto citou seus cargos em órgãos públicos e privados: “fui presidente do instituto de planejamento do Estado de Pernambuco, fui engenheiro da Chesf, fui superintendente da Chesf, fui coordenador de relações institucionais, fui da Promon Engenharia, depois fui do Condepe, mais a frente fui do Sebrae Nacional, e hoje sou da Fundação Getúlio Vargas e agente trabalha ajudando governos a melhorar sua gestão, então eu me sinto preparado”, disse.
Segundo o candidato, a candidatura foi ‘fruto de um olhar cuidadoso’ e da percepção que o ‘Recife precisa de um cuidado maior’. “Esse é o momento de colocar uma candidatura nova, que nunca teve relações com a política tradicional, que está mostrando que não dá mais resultado”, afirmou.
Carlos Augusto reafirmou durante toda a entrevista que é um indivíduo “cuidadoso”. “Eu nunca entro no cheque especial, eu nunca gasto mais do que eu ganho, eu sempre guardo 10, 20, 30% para guardar, porque a aposentadoria é fundamental e eu não tenho dúvidas que na prefeitura a gente vai fazer isso”, disse.
Ainda de acordo com Carlos Augusto, apesar da ajuda do fundo partidário, ele irá investir na campanha, o que chamou de “sonho”. “Estamos fazendo uma campanha Franciscana, olhando tostão a tostão”, disse.
O candidato afirmou que o Recife hoje está administrando mal seu dinheiro e que, por exemplo, a redução de cargos comissionados é possível e garantirá uma grande economia aos cofres municipais. “A prefeitura gasta hoje R$ 2 bilhões com custeio, fazendo uma gestão eficiente, a gente consegue 10 a 15% [de redução] sem brigar com ninguém”, afirmou.
“Dá pra fazer, mas é preciso ter o cuidado, planejar. Não é só construir, construção gasta dinheiro, mas o que gasta mais ainda é a manutenção. Planejar é fundamental”, disse Carlos Augusto.