Em um encontro dos quatro ministros pernambucanos com empresários do Recife, Bruno Araújo, responsável pela pasta das Cidades, afirmou que o governo Michel Temer (PMDB) está trabalhando para tirar do papel o primeiro programa social de sua gestão. A proposta de criação do Cartão Reforma, como o programa de subsídio financeiro na área habitacional foi intitulado, deverá chegar ao Congresso ainda este mês, mas ele só começara para valer no próximo ano.
"Temos tido, por parte de governadores e prefeitos, uma grande expectativa em relação ao lançamento do programa. Ele precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional e isso faz com que a gente tenha uma expectativa de ativação do programa só no final do primeiro semestre de 2017", destacou.
Bruno Araújo afirmou que 2017 será um ano de aprendizado para o governo, mas que ainda assim haverá a disponibilização de recursos "substanciais".
"O presidente Temer deve fazer um ato no Palácio mandando para o congresso um projeto nosso desenvolvendo o Cartão Reforma. O programa terá recursos firmes asssegurados para 2017 de R$ 500 milhões. São 100 mil cartões para 2017, que vão atender à população que, de alguma forma ou de outra, conseguiu construir a sua habitação, mas ainda tem uma habitação precária", disse.
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De acordo com Bruno Aráujo, o Cartão Reforma vai fazer a diferença para milhares de brasileiros. "São pessoas que precisam de uma ajuda e um reforço para diminuir o estado de precariedade de sua residência. Os recursos poderão ser usados para reformar o banheiro, consertar a rede elétrica, a parte hidráulica, viabilizar a segurança do teto. É um programa que passa a atender ao déficit de qualidade habitacional", elencou.
De acordo com Bruno Araújo, o governo Temer tem uma missão bem definida. "É um governo que vai ter que fazer essa transição do País de forma firme e segura para as eleições de 2018, tirando o Brasil da UTI do estado econômico e começando a reconsruir as pontes da administração pública com a meritocracia", apontou.
MINHA CASA, MINHA VIDA
O ministro das Cidades lembrou que o governo Temer completa quatro meses nesta segunda-feira e afirmou que nesse período houve avanços em relação à gestão Dilma Rousseff (PT).
"Ao longo dos últimos anos, temos visto uma fragilização do governo federal em relação aos construtores de programa importantes. Não devemos um único real a nenhum construtor do Minha Casa, Minha Vida. O estado brasileiro precisa se reencontrar com a qualidade, com o planejamento e com a meritocracia", afirmou.