eleições 2016

João Paulo quer conceder armas à Guarda Municipal

Agentes só receberiam as armas de fogo após treinamento e capacitação com a Polícia Federal

Mariana Araújo
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Mariana Araújo
Publicado em 21/09/2016 às 21:38
Foto: Ashlley Melo/JC Imagem
Agentes só receberiam as armas de fogo após treinamento e capacitação com a Polícia Federal - FOTO: Foto: Ashlley Melo/JC Imagem
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João Paulo (PT) afirmou, nesta quarta-feira (21), que pretende conceder armas à Guarda Municipal após capacitação com a Polícia Federal. O assunto já foi abordado por outros candidatos a prefeito do Recife. “Não significa uma entrega de armas indiscriminada à Guarda Municipal. Primeiro, trata do convênio com a Polícia Federal, a capacitação e o treinamento. Ele vai ter acesso à arma naquelas ações necessárias”, explicou o petista. 

João Paulo disse, ainda, que, caso seja eleito, a capacitação será feita gradativamente até chegar a todo o efetivo municipal. O guarda terá o direito de portar a sua arma inclusive quando não estiver trabalhando, a exemplo do que acontece com a Polícia Militar. “Ele vai estar habilitado para isso,  como qualquer pessoa que tira um porte de arma”, explicou o petista.

João Paulo também falou sobre uma revisão na lei das calçadas. Quando foi prefeito, entre 2001 a 2008, João Paulo sancionou uma lei municipal que passa a responsabilidade pela manutenção das calçadas para os proprietários dos imóveis. O petista pretende discutir o tema com a Câmara Municipal. “A ideia é trabalhar junto com a Câmara para  ter uma lei que a gente possa ter um maior poder de ação”, disse.

COBRANÇA

O candidato afirmou que irá cobrar dos órgãos públicos municipais, estaduais e federais a manutenção dos seus passeios para depois agir com os proprietários. “Vamos  ter um instrumento mais forte no sentido de cobrar as outras calçadas que o proprietário é obrigado a fazer e não cumpre a sua responsabilidade. Os instrumentos hoje ainda são muito poucos”, completou

No seu guia eleitoral da tarde, João Paulo apresentou uma das suas propostas do plano de governo que é implantar a integração entre os ônibus fora dos terminais integrados. O passageiro teria duas horas para pegar mais uma condução, pagando a mesma passagem. A proposta será levada ao consórcio de transporte. “Recife tem 30% do consórcio. Vamos discutir  a necessidade de mudar. Hoje há um sofrimento muito grande dos passageiros que têm que se deslocar para os terminais e pode-se fazer essa integração hoje sem ir (ao terminal). Hoje nós já temos tecnologia para garantir essa integração”, disse.

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