eleições 2016

João Paulo pedirá audiência com presidente do TRE-PE

Candidato do PT afirma que está se sentindo prejudicado pela Justiça Eleitoral

Mariana Araújo
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Publicado em 18/10/2016 às 6:35
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Candidato do PT afirma que está se sentindo prejudicado pela Justiça Eleitoral - FOTO: Foto: Divulgação
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A coligação Recife pela Democacria irá solicitar uma audiência com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), Antônio Carlos Alves da Silva, para avaliar o tratamento dado ao grupo político e ao adversário, a Frente Popular do Recife. Segundo o candidato João Paulo (PT), a coligação tem se sentido prejudicada em algumas decisões tomadas pela Justiça Eleitoral. O encontro ainda não tem data definida.

“A nossa preocupação é que nessa reta final um prejuízo desse não venha comprometer a vontade do povo nas ruas. A nossa orientação é irmos eu, o candidato a vice-prefeito e as representações partidárias”, disse o petista. O candidato, no entanto, não citou exemplos. 

O advogado Luís Gallindo, afirmou que está reunindo informações sobre todas as situações em que a coligação se sentiu prejudicada. “Estou preparando um relatório de coincidências para evitar que essas coincidências aconteçam outras vezes”, disse Gallindo. 

O advogado citou o ocorrido no último sábado, quando sua equipe ingressou no TRE-PE com seis representações e a Frente Popular com duas, após o PT. Segundo ele, os textos do PSB foram julgados antes dos do PT, que só foram analisados no domingo. “Não estou afirmando, em hipótese alguma, nenhum tipo de suspeição. Por coincidência, são decisões por perda de tempo do PT”, acrescentou. Luís Gallindo também se queixou da falta de julgamento de duas representações que foram feitas ontem e não foram sequer analisadas.

CASOS

Na primeira semana de exibição do guia neste segundo turno, o PT foi penalizado com a perda de dois programas de rádio e dois de televisão por não ter retirado um termo que o PSB julgou abusivo do ar. Ainda no primeiro turno, João Paulo ganhou o direito de resposta em 57 inserções de Geraldo Julio. A briga judicial começou por conta de uma interpretação de uma fala do petista sobre o Hospital da Mulher. 

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