ELEIÇÕES 2018

Com 9 deputados, chapinha de federal espera fazer 1,1 milhão de votos

Chapinha espera ter votação similar a da coligação da oposição em 2014, que fez 6 deputados federais

Paulo Veras e Vinícius Sales
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Paulo Veras e Vinícius Sales
Publicado em 15/03/2018 às 17:38
Foto: divulgação/Câmara dos Deputados
Chapinha espera ter votação similar a da coligação da oposição em 2014, que fez 6 deputados federais - FOTO: Foto: divulgação/Câmara dos Deputados
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Integrantes da chapinha para federal se reuniram em Brasília para fazer as contas e traçar estratégias para tentar garantir a reeleição dos integrantes. Hoje, pelo menos nove deputados federais com mandato já integram a chapinha: Augusto Coutinho (SD), Cadoca (sem partido) Eduardo da Fonte (PP), João Fernando Coutinho (PROS), Kaio Maniçoba (hoje no MDB), Luciana Santos (PCdoB), Marinaldo Rosendo (PP), Severino Ninho (ainda no PSB) e Wolney Queiroz (PDT).

Segundo os cálculos do grupo que foi à mesa nessa quarta-feira (14), a chapinha consegue amealhar ao menos um milhão e cem mil votos. Com isso, seria possível eleger seis deputados federais e ainda ficaria uma sobra, que poderia ser usada para garantir uma sétima vaga. O grupo sustenta ter voto suficiente para eleger de sete a oito congressistas. Mas a chapa que já tem 18 nomes.

Volumosa, essa quantidade de votos projetada é similar a que teve a coligação de oposição, aliada ao senador Armando Monteiro Neto (PTB), nas eleições de 2014. O grupo, formado na época por seis partidos, conseguiu eleger seis deputados federais.

Naquele ano, o chapão da Frente Popular ultrapassou os três milhões de votos, conquistando 18 vagas. Eduardo da Fonte foi o mais votado da coligação, com 283,5 mil votos.

Tempo de TV

Para os idealizadores da chapinha, o grupo conseguirá eleger um número de candidatos similar ao das demais coligações, com a vantagem de que exigirá menos votos para a empreitada. Além de PP, SD, PDT e PCdoB, o PROS também deve se juntar à coligação. Com isso, o grupo já somaria tempo de TV similar ao da atual chapa da oposição, que tem PSDB, DEM e PTB. A conta desconsidera o MDB, dono do maior tempo de TV no Congresso. O comando do MDB em Pernambuco é disputado pelo senador oposicionista Fernando Bezerra Coelho e pelo deputado federal governista Jarbas Vasconcelos.

Além da ida de João Fernando Coutinho para o PROS, o que se discutia ontem era que Kaio Maniçoba poderia migrar para o PP ou Solidariedade. Já Severino Ninho entraria no PDT ou PCdoB.

“Estou conversando com os partidos; PDT, PP, PCdoB e SD. Porém tenho que conversar com o governador antes. Eu quero ser candidato a deputado federal e isso precisa de uma definição”, afirmou Ninho. “Eu não defini ainda para onde irei, mas estou articulando para a chapinha. Não acho que ela virou um chapão”, disse Cadoca.

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