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Depoimento da candidata do PSL é adiado

Maria de Lourdes Paixão ficou conhecida após o jornal Folha de S. Paulo revelar que a sua campanha recebeu R$ 400 mil de contribuição da direção nacional da legenda

De Douglas Fernandes do Blog de Jamildo
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De Douglas Fernandes do Blog de Jamildo
Publicado em 14/02/2019 às 8:38
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Maria de Lourdes Paixão ficou conhecida após o jornal Folha de S. Paulo revelar que a sua campanha recebeu R$ 400 mil de contribuição da direção nacional da legenda - FOTO: Foto: Reprodução
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Em meio à crise deflagrada no governo Jair Bolsonaro (PSL) pelas suspeitas de candidaturas laranjas, o depoimento da secretária administrativa do PSL em Pernambuco, Maria de Lourdes Paixão, marcado para esta quinta-feira (14), foi adiado.

Ela seria ouvida às 11h, na sede da Superintendência da Polícia Federal. O adiamento foi feito a pedido da advogada da secretária na tarde dessa quarta-feira (13). Ainda não foi anunciada uma nova data para que Maria de Lourdes seja ouvida em uma fase de coleta de informações, já que não há inquérito policial ou investigação em curso.

Relembre

Candidata a deputada federal na última eleição, a secretária do PSL ficou conhecida após uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo revelar que a sua campanha recebeu R$ 400 mil de contribuição da direção nacional da legenda e apontar a suspeita de que ela tenha sido uma candidata “laranja”. 

O dinheiro foi enviado, segundo a Folha, no dia 3 de outubro, quatro dias antes da eleição. Desse total, Lourdes Paixão gastou 95% em uma gráfica para a impressão de 9 milhões de santinhos e cerca de 1,7 milhão de adesivos. Ela só recebeu apenas 274 votos. 

Questionada, a candidata não informou o motivo do repasse e de ter sido escolhida para disputar o cargo. Além disso, afirmou não se lembrar do nome do contador que aparece na declaração. “Recebi um valor expressivo do partido, mas acontece que quando eu vim a receber já era campanha final, entendeu, e não deu tempo para eu meu expandir”, disse. À Folha, o presidente nacional do PSL, deputado federal Luciano Bivar, atribuiu a decisão sobre o dinheiro ao ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno.

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