Saúde

Mais medicamentos para pressão no Farmácia Popular

Duas novas substâncias usadas para controlar a hipertensão passam a ser oferecidas gratuitamente pelo governo

Cinthya Leite
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Cinthya Leite
Publicado em 07/04/2011 às 16:00
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Duas novas substâncias usadas para controlar a hipertensão passam a ser oferecidas gratuitamente pelo governo - FOTO: Divulgação
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Dois produtos de referência para o tratamento da hipertensão acabam de migrar para a lista dos remédios oferecidos gratuitamente pelo Programa Farmácia Popular: losartana potássica 50 mg e maleato de enalapril 10 mg, produzidos pelo laboratório MSD e que têm como nome fantasia Cozaar e Renitec, respectivamente.

O primeiro é indicado para o tratamento da hipertensão leve, moderada e grave, com proteção cardíaca, e Renitec é indicado para a terapêutica de todos os graus de hipertensão e insuficiência cardíaca. Ambos poderão ser encontrados nas principais redes e farmácias participantes do programa Farmácia Popular em todo o País.

A MSD, diga-se de passagem, é o primeiro laboratório a ter medicamentos de referência disponibilizados sem nenhum custo pelo programa Farmácia Popular. A medida foi viabilizada porque a empresa reduziu o preço dos produtos e ofereceu condições comerciais especiais para a cadeia comercial, com o objetivo de ampliar o acesso dos brasileiros a esses medicamentos.

Para adquirir os medicamentos, o paciente precisa comparecer ao estabelecimento com a prescrição médica e um documento como CPF, RG ou certidão de nascimento. Ficam dispensados dessa regra somente os pacientes com incapacidade comprovada e pessoas com mais de 60 anos. As prescrições têm validade de 120 dias a partir da data de sua emissão.

De alta incidência no Brasil, a hipertensão atinge 26% da população nacional – ou seja, 50 milhões de pessoas, segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão. Entretanto, apenas 50% dos casos foram diagnosticados e, infelizmente, a outra metade não sabe que tem a doença. Dos que já tiveram o diagnóstico, 40% estão em tratamento atualmente, o que representa aproximadamente 10 milhões de pacientes.

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