SAÚDE

Shake: herói ou vilão?

Virou moda trocar uma ou até duas refeições diárias por uma bela taça da bebida. Adorado pelos adeptos como um meio de perder peso rapidamente, a fórmula é desaconselhada por médicos pelo risco de sobrecarregar fígado e rins

Cinthya Leite
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Cinthya Leite
Publicado em 13/07/2013 às 13:00
Igo Bione/JC Imagem
Virou moda trocar uma ou até duas refeições diárias por uma bela taça da bebida. Adorado pelos adeptos como um meio de perder peso rapidamente, a fórmula é desaconselhada por médicos pelo risco de sobrecarregar fígado e rins - FOTO: Igo Bione/JC Imagem
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Quisera a gente que existisse uma dieta infalível, que tivesse o poder de mandar os quilos extras pra bem longe num piscar de olhos, sem exigir bastante disciplina diante da comida. Conseguimos reverenciar uma dessa só em sonho. A busca por um cardápio salutar e eficaz para dar uma mãozinha à eliminação do sobrepeso é incessante e tem feito nascer, nas últimas décadas, uma leva de dietas da moda. Todas têm prós e contras, como tudo na vida. De uns meses pra cá, os shakes entraram nesse time que atrai os olhares de um rol de pessoas que deseja fazer as pazes com a balança.

E esse cenário abre uma discussão do tamanho de um bonde. De um lado, um grupo de especialistas, pesquisadores, empresas e revendedores da bebida (oferecida para entrar numa estratégia de substituição parcial de refeições) alega que o plano dietético é eficaz, seguro e dinâmico para quem precisa jogar fora o excesso de peso. A outra faceta da moeda, encabeçada também por profissionais e cientistas, é dura e assegura com unhas e dentes que os shakes até levam a pessoa a emagrecer, mas podem favorecer o desenvolvimento de intoxicação no fígado e inflamação no órgão.

Se vasculharmos as revistas científicas internacionais, vamos ver que o produto aparece como queridinho de alguns acadêmicos e também como malvado de outros. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que os shakes foram dispensados da obrigatoriedade de registro no órgão, mas frisa que o preparo deles precisa seguir normas para que sejam uma opção de substituto parcial de refeição. Quem é contra o produto diz que os órgãos reguladores precisam fazer uma melhor fiscalização e exigir uma declaração mais detalhada dos componentes da bebida. Na busca de um debate equilibrado, apresentamos os diversos ângulos de todo esse enredo.

* Leia a matéria completa na edição deste domingo (14/7) do caderno Arrecifes

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