Nunca se falou tanto sobre a importância de se prescrever o exercício do mesmo jeito que se recomenda um medicamento. Diante de alguns problemas de saúde, como doenças cardiovasculares e diabete, a atividade física pode ter a mesma importância dos remédios que jamais devem ser colocados em segundo plano. Essa alegação, fruto de pesquisas realizadas em todo o mundo, tem inspirado as academias a criarem treinos exclusivamente direcionados a alunos cuja situação de saúde requer uma atenção especial.
A Companhia Athletica é uma das que apostam na condução personalizada do exercício para esse público e, por isso, lançou recentemente o programa CardioFit na unidade do RioMar Shopping, no Pina. O objetivo do treinamento é melhorar o condicionamento cardiovascular. “O aluno traz as recomendações prescritas pelo médico, além de informações relacionadas a condições de saúde e ao uso de medicações”, diz o profissional de educação física Marcos Paulo Almeida, especialista em fisiologia do exercício.
Ele reforça que, com base nas observações do médico e na avaliação física a que o aluno se submete, é prescrita uma atividade capaz de oferecer benefícios ao sistema cardiovascular. O aluno é supervisionado antes, durante e após o exercício. “Quando ele volta ao médico, leva um relatório detalhado do rendimento durante os treinos”, afirma Marcos Paulo. Isso é importante para se reavaliar a necessidade de intensificar ou suavizar o treinamento. E mais: através dessa conduta, dá para analisar se é preciso alterar a dosagem dos remédios.
O aposentado José Rodrigues dos Santos, 74 anos, abandonou a vida sedentária há quatro anos e já passa pelo programa de treinamento cardiovascular há um mês. “Sinto menos dores no joelho e na coluna. Também estou dormindo melhor. E a minha taxa de colesterol deu uma queda. Meu médico achou ótimo”, conta José, que reconhece o valor da atividade física para manter a hipertensão sob controle.
Leia a reportagem completa em Arrecifes deste domingo no Jornal do Commercio.