Argentina

Bariloche é diversão garantida do outono ao verão

Além da neve que os brasileiros adoram curtir em julho, a cidade que é porta de entrada da Patagônia tem atividades de turismo de aventura o ano todo

Luiza Modesto
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Publicado em 31/05/2012 às 7:56
Luiza Modesto/Especial para o JC
FOTO: Luiza Modesto/Especial para o JC
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Do alto do Cerro Campanário, a espetacular paisagem em 360º dos lagos e da Cordilheira dos Andes - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Teleférico leva até o topo do Cerro Campanário, de onde o visitante se depara com belíssima paisagem - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Cordileira dos Andes margeia o gigante Lago Nahuel Huapi - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Praia do Lago Gutiérrez no friozinho do outono - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Cerro Catedral e o Lago Moreno - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Lindo cenário de estepe guia a viagem até ponto de partida do rafting no Rio Limay - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Paleta de tons ocre no entorno do Rio Limay - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Rafting no Rio Limay é experiência rica - Luiza Modesto/Especial para o JC
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De tão belo, o pôr do sol visto durante a descida do Rio Limay dispensa palavras - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Ao contrário dos exemplares do parque na Villa La Angostura, Arrayanes no tamanho normal: 4 metros - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Salmâo dos lagos da Patagônia Argentina comparecem nos menus da região - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Prática de tomar chá na patagônia é comum. Este do luxuoso resort Llao Llao vem bem acompanhado - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Bachmann faz e serve suas cervejas artesanais no seu próprio pub, no Centro de Bariloche - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Outono deixa Bariloche ainda mais bonita - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Em vez de neve, vegetação outonal veste as montanhas - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Paté de fígado de ave e chutney de marmelo preparam a boca para o delicioso carneiro confitado - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Strudel de carneiro servido no restaurante Cassis, da chef Marian Müller, é invenção dos deuses - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Paisagem do complexo turístico Los Baquenos - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Cavalgada dentro do Complexo los Baqueanos - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Restaurante do complexo turísitco Los Baqueanos - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Cenário das cavalgadas - Luiza Modesto/Especial para o JC
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Rincón Grande. De lá, parte o rafting pelo Rio Limay - Luiza Modesto/Especial para o JC

 

SÃO CARLOS DE BARILOCHE (Argentina) – Não importa que estação marca o calendário, a aconchegante capital da província do Rio Negro surpreende seja no outono, inverno, primavera ou verão. Seu ar de cidade pequena, com casas de tetos pontiagudos feitas de madeira e rochas, inspiradas na arquitetura europeia, conquista fácil quem chega para se divertir na neve, nos lagos, bosques ou nas montanhas. A tranquila cena urbana é só um recorte pequeno do potencial turístico de Bariloche.

O visitante só captura a espetacular paisagem em que a cidade do chocolate está situada quando faz o tradicional Circuito Chico. Numa das paradas do passeio, é impossível não soltar vários “Que lindo!” entre dezenas de cliques, na tentativa de não deixar de fora um pedacinho sequer da vista lá do topo do Cerro Campanário. É do alto dos seus 1.050 metros que se vê, num raio de 360º, a imensidão azul do Lago Nahuel Huapi, cujo espelho-d’água alcança 500 km³. De tão grande, chega a lembrar e a ter ondas como o mar. Outros lagos menores, como o Moreno e o Trevo, também marcam presença no belo cenário natural.

Mas não são apenas os lagos que tornam o panorama, lá do topo do Campanário, inesquecível. A imponência da Cordilheira dos Andes, margeando o horizonte com suas montanhas vestidas de cores do outono, tornam aquele instante único na vida do viajante. Imagine, então, se fosse inverno. Estariam ainda mais deslumbrantes os picos andinos, cobertos de branco.

De volta ao chão, mais uma parada do Circuito Chico amplia a beleza dos arredores de Bariloche. Do Ponto Panorâmico, distante 30 km do Centro, observa-se o encontro lá embaixo do gigante Lago Nahuel Huapi com o Lago Moreno.

O hotel-butique Llao Llao (www.llaollao.com), onde os ex-presidentes Lula e Clinton se hospedaram, também está na mira dos visitantes. Na sequência, o tour leva os turistas a checar in loco a elegância rústica dos luxuosos ambientes do cinco estrelas. Fantástico.

De perto, aliás, é a melhor maneira de desfrutar da variada e bela geografia que circunda Bariloche. A pé, a cavalo, de bicicleta, bote, esqui, snowboard. Não faltam meios para que o turista passe de mero espectador para protagonista durante a viagem. Vai depender apenas do gosto e da disposição do freguês.

Uma das opções imperdíveis é praticar rafting no Rio Limay. A viagem já atrai o olhar desde a parte terrestre do passeio. O caminho até o Rincón Grande, a 30 km do Centro e ponto de partida da aventura, é lindo. Ao contrário de horizonte salpicado de montanhas, o que se observa é uma planície marcada por vegetação baixinha, dispersa e ocre, lembrando um deserto.

A navegação rio abaixo abre caminho para a contemplação das intrigantes rochas vulcânicas e para pulos fora d’água de trutas em busca de insetos. O pôr do sol patagônico num mix de cores faz qualquer um se sentir insignificante diante de tamanha beleza. O rafting termina no El Magrullo, rancho típico dos pampas, onde é servido autêntica parrilhada no almoço e chás acompanhados de iguarias campestres, no jantar.

Por terra, cavalgadas são outra opção para o viajante levar para casa Bariloche não congelada em fotos, mas viva em lembranças. Algumas delas podem incluir passeios a cavalo por bosques cheios de cipreste, coigues e lindos álamos amarelos.

Mas explorar o verde do Parque Nacional Nahuel Huapi pede a companhia de cavaleiros. Serviço facilmente encontrado no Complexo el Baqueanos, de onde se vê o gigante Catedral e a bela praia do Lago Gutiérrez. O centro recreativo dispõe de oito hectares de bosques para ser explorado.

INVERNO - E quando as temperaturas caírem, outra maneira de viver intensamente Bariloche é curtindo a neve. Na estação de Cerro Catedral, há 1.200 hectares com pistas de todos os níveis. Até quem morre de medo de escorregar montanha abaixo em esquis também se diverte na branquinha. Esquibundas e coloridas câmaras de ar estão à disposição para os mais cautelosos.

Vale lembrar que quando o gelo derrete, as estações de esqui abrem caminho para atividades típicas da primavera, do verão e outono. Alguma dúvida de que Bariloche é para o ano todo?

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