CANCUN - O Caribe mexicano é muito mais do que praia de areia branca e águas trasnparentes. Por aqui, muitos sítios arqueológicos, como o Chichen Itza, uma área repleta de pirâmides. Para chegar lá, a viagem foi longa: duas horas e meia de carro. O sol forte dessa época do ano pede chapéu, água, protetor solar e repelente. A sensação de abafado é pior do que no Recife.
No México, a morte é só uma passagem para outra vida. Por isso o que parece mórbido para nós é normal para eles. As caveiras esculpidas nas rochas das pirâmides, tão comuns de se encontrar nas feiras de artesanato, simbolizavam os crânios que eram exibidos na base das construções piramidais. Esses crãnios eram dos inimigos e dos sacrificados em homenagem aos deuses.
Morrer para virar oferenda era uma honra para os maias que ali viveram em 900 d.C.. Tanto é que no jogo de pelota, o capitão do time vencedor tinha a cabeça degolada. E quem perdia a partida era considerado indigno, segundo a cultura local.
Outro animal bastante representado é o jaguar. Para os maias, ele representava a conexão entre deuses e homens. Por isso vemos tantas vezes o animal gravado nas rochas, que eram coloridas nos tempos antigos. Dá para ver resquícios das cores agora pasteis, mas que já foram vivas em outros tempos. No sítio, perambulam ainda iguanas, que eram alimento dos povos antigos, e continuam saciando os contemporâneos até hoje. Mexicano come de um tudo!