França

Casos de agressões e roubos são comuns no Louvre

Ministério da Cultura francês anuncia reforço policial para o museu

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Publicado em 12/04/2013 às 18:31
Miguel Medina/AFP
Ministério da Cultura francês anuncia reforço policial para o museu - FOTO: Miguel Medina/AFP
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“Sempre existiram batedores de carteira no Louvre e nos locais turísticos do centro de Paris, mas há um ano e meio, são cada vez mais violentos, andam em bando e seu modus operandi é errante. Nada os para”, ressalta a agente de segurança e sindicalista Sophie Aguirre. Ontem (10), o Louvre ficou fechado o dia inteiro devido a uma paralisação dos guardas que fazem a segurança do espaço. Cerca de cem de agentes da segurança se reuniram em frente ao Ministério da Cultura, onde uma delegação foi recebida.

Sophie relembra caso recente de agressão no museu. “Uma sala foi evacuada emergencialmente em um domingo, após um ataque a um casal praticado por batedores de carteira que voltaram na semana seguinte para novos roubos”, diz ela.

Os ladrões que ameaçam os visitantes do Louvre, segundo vários agentes, são geralmente menores de idade do Leste Europeu, que entram gratuitamente no museu em grupos de 20 ou 30 e às vezes adultos, que mesmo quando detidos pela polícia voltam a roubar dias depois.

Após a paralisação e a reuniã dos agentes com representantes do Ministério da Cultura, a ministra, Aurélie Filippetti, anunciou que trabalhará em conjunto com o ministro do Interior, Manuel Valls,“a fim de implantar um dispositivo de segurança adaptado a esta situação inaceitável e reforços policiais no exterior dos museus”. A direção do Louvre indicou ter decidido tomar medidas de interdição temporária aos delinquentes que já foram identificados.

O Louvre recebe 10 milhões de visitantes a cada ano. Cerca de mil agentes e 470 funcionários trabalham diariamente no local, segundo a direção. Esta situação é um novo golpe para a imagem da capital, após as repetidas agressões a turistas chineses que provocaram a reação de Pequim e fizeram com que o Ministério do Turismo abrisse uma investigação.

Em 20 de março, um grupo de 23 chineses que acabava de chegar a Paris foi assaltado em frente a um restaurante. Seu guia foi agredido e os bandidos levaram uma mochila com os passaportes e uma grande quantidade de dinheiro do grupo.

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