Do governo ao povo. Esse foi o destino de uma das mais famosas sedes do governo de Minas Gerais. O Palácio da Liberdade estará aberto definitivamente à visitação a partir deste domingo (4). A casa, que antes abrigava governadores mineiros, se tornou ao longo do tempo sede de exposições. Mas agora está definido: é ponto turístico e museu permanente, pensado para contar de maneira interativa a história política do Estado.
Para orientar e instruir os visitantes sobre as peças e trabalhos vistos no Museu da Liberdade, 10 educadores conduzem os visitantes num percurso de aproximadamente uma hora, englobando os 30 aposentos.
Num passeio interativo entre os cômodos e mobiliários, objetos como porta-retratos e espelhos contam a história política do Estado através de vídeos e animações. É possível até ouvir uma conversa do ex-governador e ex-presidente Juscelino Kubitschek com o arquiteto Oscar Niemeyer em um telefone da casa.
O Palácio foi incorporado ao Circuito Cultural Praça da Liberdade e aberto à visitação desde 2010, mas não tinha uma programação certa. Com a mudança da sede do governo estadual para o Palácio Tiradentes, foi possível a transformação definitiva do espaço em museu.
A pesquisa para a exposição permanente Palácio da Liberdade – memórias e histórias foi realizada pela historiadora Maria Eliza Borges. O espaço está aberto aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h. E vale ressaltar que a entrada é gratuita, mas só é possível fazer a visita até uma hora antes do fechamento.
Para viabilizar a reabertura do Palácio da Liberdade foi investido cerca de R$ 1 milhão, fruto de uma parceria entre o governo mineiro e da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
