Gadget

Gaúcho exibe Google Glass pelo Recife

Um dos 8 mil interessados escolhidos pela fabricante para testar o gadget, Wyllian procura empresas ou instituições interessadas em usar o equipamento

Manuella Antunes
Cadastrado por
Manuella Antunes
Publicado em 12/02/2014 às 7:07
Igo Bione/JC Imagem
Um dos 8 mil interessados escolhidos pela fabricante para testar o gadget, Wyllian procura empresas ou instituições interessadas em usar o equipamento - FOTO: Igo Bione/JC Imagem
Leitura:

Não é que usar o Google Glass faça com que seu dono ganhe ares dos protagonistas de filmes como 007 e Missão impossível. Mas é bem verdade que usá-lo agrega algumas características consideradas, até pouco tempo, ficcionais. Então, caro leitor, não se assuste se você encontrar um rapaz alto, de 21 anos, perambulando pelas ruas ou shoppings da Zona Sul da cidade com uns óculos que, sim, funcionam como um computador. Ele é Wyllian Hossein, um dos 8 mil desenvolvedores ao redor do mundo escolhidos pelo programa Explorer do Google, que se dispuseram a testar o protótipo da gigante da internet. 

Gaúcho, Wyllian mora com o pai no Recife e só colocou as mãos na novidade no final do mês de janeiro. “Fui selecionado pelo Google entre os desenvolvedores que poderiam comprar o Google Glass”, conta. Isso mesmo: ele foi escolhido, mas teve que pagar a bagatela de US$ 1.500 para pôr as mãos na novidade. E atenção: o próprio Hossein estima que, quando estiver à venda para o público em geral, os óculos high tech custarão uma média de US$ 300. 

“Trabalho com desenvolvimento de aplicativos para novas tecnologias na minha startup, a Nappix, e ter o Google Glass antes de ele chegar ao mercado é uma vantagem comercial para mim”, conta ele, que está atrás de parceiros para tirar proveito do gadget. “Estou aberto a firmar parcerias com empresas que queiram conhecer mais a plataforma ou até com instituições de ensino”, diz.

Por enquanto, esses contatos ainda não aconteceram. Mas, apesar disso, Hossein já chegou a desenvolver um leitor de e-books especial para o Google Glass. “Trago aqui, nos óculos, o Pequeno príncipe”, conta, rindo, apontando para o microvisor.

O jovem, no entanto, adianta: “esse aplicativo não foi recebido”, pois estudos do Google apontam que os óculos devem ser usados para pequenas interações e não para atividades que requererem mais tempo, como a leitura. 

“Como todo projeto que envolve desenvolvimento, é questão de estudar, ver o que é melhor e correr para inovar com a plataforma. É assim que saímos na frente.” 

Leia matéria na íntegra no caderno de Tecnologia desta quarta. 


Últimas notícias