Um dos nomes mais conhecidos do empreendedorismo brasileiro, mesmo tendo apenas 26 anos, Bel Pesce tem muita história para contar. Tanta, que está lançando seu terceiro livro: A Menina do Vale – 2, no qual segue dando dicas para quem quer empreender e realizar seus sonhos.
A jovem esteve esta semana no Recife, para uma palestra que teve apoio da Faculdade Boa Viagem e dos projetos Universitários Acima da Média e OM Ideias Que Se Movem. A capital pernambucana foi a primeira parada de um mini tour que incluiu ainda Maceió, Aracaju, Salvador e Vitória – uma cidade a cada dia.
“Até 2012, quando lancei meu primeiro livro, sempre tive um emprego que pagava minhas contas, enquanto criava projetos no meu tempo livre”, lembra Bel. “Agora, vivo 100% de empreender”, conta a jovem, que formou-se pela Massachusetts Institute of Technology (MIT) e trabalhou na Microsoft e Google. Depois disso, durante sua estada no Vale do Silício, na Califórnia, liderou três times de engenheiros na companhia americana Ooyala e fundou empresas, como a start up Lemon Wallet.
Consciente da sua responsabilidade, a empreendedora empresta a quem está começando um pouco da experiência que adquiriu enquanto estava no Vale do Silício e também no Brasil. Além dos seus livros (que podem ser baixados gratuitamente no www.ameninadovale.com), Bel fundou a FazInova, chamada por ela carinhosamente de “escola dos sonhos”. “Tinha essa vontade de revolucionar a educação de alguma maneira, e essa foi minha ideia”, explica.
O espaço é voltado para o empreendedorismo e oferece diversos cursos e materiais gratuitos em sua plataforma online (fazinova.com.br). “Todo semestre cada um dos alunos tem a missão de realizar um sonho. A partir daí as disciplinas são moldadas para que isso aconteça. Os conteúdos são focados em habilidades comportamentais como liderança, relacionamento, produtividade e negociação”, completa Bel.
Tida como referência entre os jovens que sonham em montar seus próprios negócios, Bel preocupa-se em servir de modelo, especialmente às mulheres. “Em todas as carreiras pelas quais passei fui minoria. Isso me motivava a dar o máximo de mim. Quando se espera menos de você, abre-se a oportunidade de surpreender muito mais.”