O Facebook começou a notificar os usuários nos últimos dias sobre uma atualização de seus termos e políticas de privacidade e na forma com que as pessoas podem controlar os anúncios no site.
'Estamos propondo atualizações para que nossos termos, política de dados e política de cookies reflitam os novos recursos nos quais estamos trabalhando', disse a empresa por meio de um comunicado.
As mudanças passam a valer a partir de 1º de janeiro de 2015.
As alterações de privacidade trazem informações sobre como o site obtém dados para recursos como o Nearby Friends, ferramenta que permite ver a localização de amigos da rede social pelo celular (ainda sem previsão de lançamento no Brasil), e o botão 'Comprar', em fase de testes, que permitirá aos usuários adquirir produtos de anúncios sem precisar sair da rede social.
A companhia informou também que proporcionará maior controle sobre os anúncios. A partir do ano que vem, quando um usuário escolher não ver mais anúncios de determinada empresa, sua decisão valerá para o uso do site em todos os seus dispositivos antes, se isso era feito pelo computador, o efeito não era aplicado para o aplicativo de celular, de acordo com o comunicado.
Além disso, o Facebook está expandindo para mais países a ferramenta 'Preferência de anúncios', que permite ao usuário gerenciar o tipo de publicidade que ele receberá na página. O Brasil ainda não está na lista.
GUIA INTERATIVO
A companhia lançou também o manual interativo Noções Básicas de Privacidade, que 'responde as perguntas mais frequentes sobre como controlar suas informações no Facebook'.
O guia aprofunda-se em três temas: 'O que as pessoas veem sobre você', 'Como as outras pessoas interagem com você' e 'O que você vê'.
É possível encontrar explicações sobre o que usuários que não são amigos veem no perfil um do outro, quem pode ver curtidas e comentários, como bloquear ou eliminar um contato, entre outros pontos.
MÁ FAMA - A rede social costuma ser criticada pela maneira com que utiliza os dados de seus usuários para publicidade ou outros fins.
Em julho, a chefe operacional da companhia, Sheryl Sandberg, precisou se desculpar publicamente após o site divulgar um estudo psicológico no qual manipulou, sem qualquer tipo de aviso prévio, o feed de notícias de quase 700 mil pessoas, observando as emoções às quais as pessoas eram expostas.
Segundo ela, o estudo foi parte de pesquisas que empresas realizam para testar seus produtos.
'Encaramos privacidade e segurança com muita seriedade no Facebook, pois é isso que permite às pessoas compartilhar opiniões e emoções', disse Sandberg à época.