O panorama do pop sofreu uma transformação radical graças ao streaming, uma forma de consumir música on-line oferecida por empresas como o Spotify que agora tenta conquistar mercados de países emergentes.
O Spotify e seus rivais dominaram as manchetes musicais em 2014, ano em que as empresas atraíram muitos novos clientes, mas também críticas, principalmente da estrela pop Taylor Swift, rainha da parada musical nos Estados Unidos e em vários países.
Swift e outros críticos acusam as empresas que oferecem o serviço - que permite ao usuário acessar sem limites e de maneira instantânea um catálogo gigantesco de música a partir do computador ou do telefone celular - de recompensar muito mal os artista e acelerar a morte do formato álbum.
A entrada dos países emergentes, onde as vendas de discos nunca representaram lucros expressivos para as gravadoras, pode mudar o debate.
O streaming poderia seduzir a crescente classe média destes países, que nunca teve a tradição de adquirir discos.
Assim a Warner Music chegou a um acordo no mês passado com a empresa chinesa Tencent que inclui o streaming, o primeiro pacto do estilo assinado por uma das três grandes gravadoras do mundo no país de maior população do planeta.