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Feira de robótica traz projetos de alunos da do Centro de Informática da UFPE

Estudo foi feito sobre como robótica e sensores podem se combinar em diferentes métodos de interação entre humanos e máquinas

Renato Mota
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Renato Mota
Publicado em 07/02/2015 às 6:29
Fernando da hora/JC Imagem
Estudo foi feito sobre como robótica e sensores podem se combinar em diferentes métodos de interação entre humanos e máquinas - FOTO: Fernando da hora/JC Imagem
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Os resultados de um semestre de estudo sobre como robótica e sensores podem se combinar em diferentes métodos de interação entre humanos e máquinas foram demonstrados ontem, na Exporobótica, feira promovida pelo Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn-UFPE). Foram apresentados onze projetos de alunos de graduação dos cursos de Engenharia e Ciências da Computação, da disciplina Dispositivos Multimídia, e pós-graduação em Tópicos avançados em Mídias e Interação.

“Nosso objetivo é trabalhar com interação nos mais diversos dispositivos, como sensores, robôs, câmeras e outros”, explica a professora responsável pelas disciplinas, Judith Kelner. “Damos aos alunos a liberdade de escolher os projetos que querem desenvolver e expôs, de forma que o público tome conhecimento dessas atividades e alguns desses trabalhos se tornem até produtos”, completa.

Alguns dos projetos que foram exibidos na feira já aparentam estar muito próximos desse objetivo. Como por exemplo o jogo multiplayer de ação com a temática espacial Startrecking, que utiliza duas naves de brinquedo rastreadas por duas webcams no lugar de controles. “Nosso jogo utiliza interface tangível e reconhecimento de imagem para controlar o jogo. A movimentação é toda controlada pela própria pessoa movimentando a nave”, conta a estudante de pós-graduação Carolina Cani. Por enquanto o Startrecking só suporta dois jogadores um contra o outro, mas a pesquisa deve seguir e incluir modos cooperativos e novas fases.

Outro projeto que está próximo ao mercado – inclusive foi uma “encomenda” da professora é o Ponto Roots, um ponto eletrônico voltado para funcionários domésticos, como jardineiros, empregados domésticos, diaristas e etc. “Um dispositivo desses para uma empresa custa cerca de R$ 800. Meu desafio aos alunos foi criar um sistema semelhante, mas que custasse no máximo R$ 200”, lembra.

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